The Local SC, 01 de outubro de 2016.
A não alinhada Suécia irá se juntar ao Centro de Comunicações estratégico da OTAN com base nas proximidades da Letônia, em meio ao aumento das tensões com a Rússia na região do Mar Báltico, disse o centro na sexta-feira.
“Juntar-se ao Stratcom Centro de Excelência da OTAN como parceiro que contribui é um passo natural para a Suécia”, disse à AFP Janis Starts, diretor da Unidade de base Riga.
No mês passado, a Suécia anunciou que estava remilitarizando sua maior ilha, Gogland, em meio a especulações sobre a capacidade do país de se defender contra uma Rússia mais assertiva.
A Suécia não é um membro da OTAN, mas faz parte da Parceria da Aliança para a Paz fundada em 1994 para desenvolver a cooperação militar com países terceiros.
Sarts acrescentou que o vizinho não alinhado do Báltico, Finlândia, já se juntou ao centro Stratcom, que abriu em 2015 em meio a temores de que o Kremlin estivesse influenciando a grande minoria russa étnica da Letônia sobre a crise na Ucrânia.
Bem como proporcionar uma alternativa à narrativa oficial russa para a Ucrânia, o centro desenvolve “uma utilização coordenada e adequada das atividade e capacidades de comunicações da OTAN em apoio das políticas, operações e atividades da Aliança”, de acordo com o seu website.
Além da Letônia, o centro tem atualmente seis outros membros da OTAN – Grã-Bretanha, Estônia, Alemanha, Itália, Lituânia e Polônia.
A França e os Países Baixos também manifestaram interesse em aderir.
Anke Schmidt-Felzmann, pesquisador do Instituto Sueco de Assuntos Internacionais, disse à AFP que Estocolmo enviaria o especialista Mikael Tofvesson da Agência Cíveis (MSB) para o centro em Riga.
“A Suécia tem muito a contribuir para a Stratcom, de experiências passadas e monitorização da corrente de fluxos de informações dirigidas contra a Suécia”, disse Schmidt-Felzmann.
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