Speisa, 25 de outubro de 2016.
Muito pode ser negado e varrido para debaixo do tapete quando se trata de desafios que a sociedade sueca está confrontando, conforme a chegada das ondas de imigrantes no ano passado, mas uma coisa é difícil de explicar: o número de assassinatos.
Houve entre 12 e 15 assassinatos por mês este ano. No total, 121 mortes até agora neste ano (final de setembro). Se isso continuar assim nos próximos três meses, o número de assassinatos na Suécia aumentará para mais de 80% em apenas dois anos. E isso com um aumento da população de menos de quatro por cento, relata o DB.
O país vizinho Noruega tinha em comparação 23 assassinatos em 2015, o número mais baixo em 44 anos. A Suécia vai ter este ano quase sete vezes mais assassinatos do que a Noruega, e isso com apenas o dobro de habitantes.
A imigração abrangente na Suécia tem trazido problemas dos quais tem de enfrentar, com o país recebendo muitas vezes mais pessoas do que ele é capaz de lidar e integrar de forma sensata.
Acrescente 160.000 requerentes de asilo que vieram no ano passado e que já tiveram o seu pedido de asilo rejeitado. Isto significa que muitos – que usaram suas economias ou dinheiro emprestado de amigos, vizinhos e familiares para viajar à Suécia – já foram informados que serão enviados de volta. Muitos dos que foram rejeitados, e, portanto, vão para o submundo, onde eles podem acabar sendo recrutados por grupos criminosos, e, assim, contribuir para os grandes desafios da Suécia – e se tratando de crime, torna-se um [desafio] ainda pior.
E tudo isso culpa da própria sociedade sueca que sugere que a imigração seja maior do que a da Noruega. Muito pelo contrário, a Noruega tem sistemas de segurança social mais generosos e diminui o desemprego. O que importa é um ponto: a Suécia sinalizou que era um país aberto à imigração. A Noruega tem sido consideravelmente mais restritiva quando se trata de imigração. As evidências indicam que a situação desafiadora na Suécia não é mais possível varrer para debaixo do tapete. O Democratas é um partido que está prestes a se tornar o maior partido político na Suécia. A maré virou claramente.
[Atualizado e revisado]
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