Euronews, 14 de outubro de 2016.
A Itália vai enviar 140 militares para liderar uma força de ação rápida da missão da NATO na Letónia. Roma confirmou a decisão durante a visita do secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, que defendeu a decisão, tomada em julho, do fortalecimento da presença militar nas fronteiras orientais da Europa:
“Nas últimas semanas, a Rússia instalou sistemas de mísseis perto das fronteiras da Aliança com capacidade para armas nucleares. Os aliados estão profundamente preocupados com este comportamento. Vamos continuar com uma política de defesa forte, combinada com o diálogo político.”
O ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Paolo Gentiloni, desvinculou a participação do seu país com a recente escalada das tensões entre o Ocidente e a Rússia acerca da Síria:
“Não há qualquer ligação com o que aconteceu nas últimas semanas ou meses. A decisão foi tomada e anunciada há seis meses.”
A oposição italiana criticou vivamente a decisão do executivo de Matteo Renzi, que acusa de voltar “30 anos atrás”, às políticas da Guerra Fria, exigindo explicações no Parlamento.
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