30 de out. de 2016

A França admite que o seu programa de “desradicalização” para jihadistas tem sido um fracasso

Significa que a “desradicalização” não funciona: muitos desses programas são baseados na premissa de que os verdadeiros ensinamentos do Islã são pacíficos, e assim, o que precisa ser feito é mostrar aos jihadistas o quanto eles estão entendendo errado o Alcorão e os seus ensinamentos de paz, e tudo ficara bem. Mas desde que o Alcorão e a Sunnah estão cheios de comandos para se fazer guerra contra incrédulos e subjuga-los, a ideia de que os jihadistas possam ser “desradicalizados” por referência a eles é apenas um mito dito pelas autoridades infiéis que embalam-no com complacência. 


Programa de “Desradicalização” da França é considerado um fracasso. 





IPT News, 28-30 de outubro de 2016 (Graças a Jihad Watch Por Robert Spencer e a Religião da Paz). 



Por Patrick Dunleavy



A última tentativa das democracias ocidentais de tentar lidar com a crescente ameaça da radicalização islâmica no sistema prisional foi considerada um fracasso total. As autoridades francesas anunciaram terça-feira que elas deixaram de isolar os presos com tendências jihadistas de outros presos, ou oferecer serviço terapêutico [pago pelo estado] ou aconselhamento especializado que visam “desradicalizar” terroristas islâmicos já na prisão. 
Eles descobriram que o programa realmente aumentou a ameaça de radicalização de presos por terroristas em vez de diminui-la. 

Após uma série de ataques terroristas na França, os investigadores de contraterrorismo descobriram que um grande número de jihadistas já tinha passado algum tempo na prisão por crimes menores. Foi ali, no solo fértil da prisão, onde eles foram influenciados pelos ensinamentos islâmicos radicais dos membros encarcerados de grupos como a Al-Qaeda, o GIA (Grupo Islâmico Armado da Argélia) e o Estado Islâmico. 

Ao anunciar a suspensão do programa o ministro da Justiça, Jean Jacques Urvoas admitiu a falha: “Eu não uso o termo de ‘desradicalização. Eu não acho que podemos inventar uma nova vacina contra esta tentação” (Islamismo). 

A França tem produzido mais soldados para o Estado Islâmico do que qualquer outro país ocidental. 

Mas a França não é o único país que tem tentado chegar a um programa para impedir a radicalização islâmica na prisão e ajudar a reabilitar os terroristas que foram presos e enviados para lá. O Reino Unido já anunciou planos para formar “unidades especializadas” dentro do seu sistema prisional para lidar com terroristas islâmicos condenados, como Anjem Choudary, que era visto como um perigo para os outros detentos. 

Os Estados Unidos também procuraram estabelecer um programa de “desradicalização” de potenciais jihadistas. Em Minnesota o juiz Michael Davis criou um programa de “desradicalização”, que inclui a contratação do pesquisador Daniel Koehler, que tem lidado com o movimento neonazista na Alemanha, para fornecer aconselhamento e tratamento para ambos os detentos e funcionários. 

O primeiro prisioneiro colocado no programa, Abdullahi Yusuf, foi um exemplo do potencial de fracasso do programa. 

Yusuf foi preso em 2014 quando tentava embarcar em um voo para a Turquia para se juntar ao Estado Islâmico na luta na Síria. Enquanto aguardava julgamento, ele foi admitido no programa de aconselhamento e “desradicalização” e foi autorizado a ficar na casa de recuperação, em vez de na cadeia. Em menos de quatro meses depois foi removido do programa depois que foi descoberto com ele um cortador de caixa [estilete]

A resistência maior ao programa de “desradicalização” veio dos Estados Unidos do advogado de defesa nomeado para representar Adan Abdihamid Farah. Farah foi preso no ano passado, enquanto tentava viajar para a Síria para lutar ao lado de outros jihadistas do Estado Islâmico. “Se a ‘desradicalização’ era para ele [Farah] moderar as suas crenças religiosas, então não posso fazer isso”, disse o advogado de defesa Kenneth Udoibok ao Wall Street Journal. 

Alguns viram o programa como uma violação direta da Restauração da Liberdade Religiosa atc (RFRA). 

E agora, confrontados com a possibilidade de que mais de 100 presos condenados por crimes de terrorismo nos Estados Unidos saírem em liberdade condicional nos próximos cinco anos, as autoridades tiveram que admitir que não há nenhum programa de “desradicalização” eficaz para lidar com os que têm muito potencial de reincidência. O Departamento de Justiça reconheceu que não estão preparados para libertá-los. 

Existem programas [de reabilitação] para viciados em drogas e membros de gangues [na prisão]. Mas não há um único [programa] com um histórico de sucesso comprovado para o terrorismo”, disse o Procurador-Geral Adjunto para a Segurança Nacional John Carlin, no início deste ano. 

A situação parece sem esperança, sem alterações em nossa abordagem para com o islamismo radical. Para lidar efetivamente com a ameaça de terroristas saindo da prisão para cometer atos dos mais hediondos, ou outros sendo radicalizados por suas influências, enquanto eles estão presos, os funcionários devem comprometer-se a iniciativas de luta contra o terrorismo de longo prazo que não terminam quando o terrorista é capturado. 

O acesso desses presos à literatura extremista islâmica deve ser limitado. Seus visitantes e voluntários em estabelecimentos prisionais precisam ser monitorados, e um processo de investigação padronizado para capelães serem instruídos. 

O escritório do Departamento de Justiça do Inspetor Geral recomendou vivamente estas reformas há 12 anos atrás, mas elas não foram implementadas. 

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