DN, 18 de setembro de 2016.
É o pior resultado do pós-guerra. Direita "populista" ganha terreno
Os resultados em Berlim das eleições regionais da cidade-estado e capital alemã mostraram hoje o desgaste que sofre a grande coligação da chanceler Angela Merkel, assim como o auge da direita, imparável a um ano das legislativas.
O seu parceiro na grande coligação, o Partido Social-Democrata (sigla em alemão SPD) manteve-se como a primeira força na capital, mas conseguiu apenas 21,9%, seis pontos e meio menos do que em 2011, de acordo com resultados parciais divulgados às 19:00 (menos uma hora em Lisboa), três horas depois do encerramento das urnas, pela estação de televisão pública ARD.
Os resultados dos dois partidos juntos não são suficientes para repetir a aliança que governou até agora em Berlim.
A Esquerda chegou aos 15,6%, o que significa uma subida de quatro pontos, e os Verdes conseguiram 15,3%, uma queda de dois pontos.
O partido representante da direita, Alternativa para a Alemanha (sigla em alemão AfD) obteve 13,8% dos votos, ganhando assim lugares no parlamento regional.
As regionais de Berlim abrangem 2,5 milhões de eleitores.
Nota: eu retirei a palavra “radical”, que insistentemente o publicador original colocou na matéria diante da palavra “direita”, porque acho que não condiz muito com a realidade e, também, o termo generaliza, mesmo que de modo velado todos os que se distinguem como sendo de direita. Eu, pessoalmente, não concordo com muitos pontos da AfD e sua líder, mas também não sou desonesto o suficiente para usar um termo tão elástico que faz parecer pela narrativa da mídia que é 100% errado ser de direita, como se por um acaso ser de direita fosse ser um remanescente do Nacional Socialismo. Tenho motivos para não apoiar a AfD, e estão no link abaixo. Boa leitura!
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