Euronews, 07 de agosto de 2016.
Por Lurdes Duro Pereira.
Milhares de pessoas participaram, este domingo, na manifestação de apoio ao chefe de Estado turco, em Istambul. Uma iniciativa promovida pelo Partido da Justiça e do Desenvolvimento, no poder.
Erdogan with biggest rally Turkey has seen in years. Purges set to continue... pic.twitter.com/vucaIfpYWB— ian bremmer (@ianbremmer) 7 de agosto de 2016
Um encontro para lembrar os que morreram durante a tentativa de golpe de Estado, em julho, e os que ficaram mais fortes.
O discurso de Recep Tayyip Erdogan ficou marcado pela possibilidade de a Turquia reintroduzir a pena de morte.
“A soberania de uma nação é incondicional. Se o povo quiser a pena de morte, os partidos políticos devem, na minha opinião, seguir essa vontade” afirma.
Fora da manifestação ficaram milhares de pessoas detidas durante a caça às bruxas no país. Erdogan diz que a Turquia é um país democrático e explica porquê:
“Quis falar à comunidade turca em videoconferência durante uma manifestação de apoio na Alemanha, mas não me deixaram. É esta a democracia na Alemanha. Mas eles contactam os campos do PKK, em Kandil, e alimentam os terroristas que um dia os vão atacar.”
Os dirigentes dos principais partidos da oposição, também, marcaram presença na manifestação que os organizadores dizem ser a maior de sempre. A formação pró-curda HDP – Partido Democrático dos Povos – não foi convidada por causa das alegadas ligações à guerrilha do PKK, Partido dos Trabalhadores do Curdistão.
#LIVE: Turkey's CHP opposition Leader Kilicdaroglu speaks at democracy rallyhttps://t.co/pBlca5pRiN #TurkeyUnited pic.twitter.com/MME5Ln8m2D— TRT World (@trtworld) 7 de agosto de 2016
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