Euronews, 31 de agosto de 2016.
Por Marcos Lemos.
A Lituânia decidiu recriar uma cidade que a partir de agora serve de campo de treinos para situações de guerrilha urbana.
Desde a anexação da Crimeia pela Rússia, em 2014, que os Estados do Báltico vivem alarmados e têm aumentado o orçamento da defesa, que deverá atingir os 2% do PIB, em 2018, na Lituânia.
O chefe do exército lituano, Vitautas Jonas Zukas explicou que “nos combates urbanos, a vantagem tecnológica do inimigo dissipa-se. O recurso à artilharia ou à aviação é limitado, porque numa rua podem estar soldados inimigos, mas ao virar da esquina podem estar os nossos próprios soldados”.
O campo, implantado numa área com 15 hectares, recebeu o nome de Vílnius, a capital da Lituânia. Conta com cerca de duas dezenas de edifícios, incluindo uma escola, um estádio, um centro comercial ou ainda uma igreja e está aberto aos outros Estados do Báltico, como referiu o ministro da Defesa da Lituânia, Juozas Olekas:
“Os nossos irmãos da Letónia e da Estónia não têm uma cidade artificial como esta. Os nossos vizinhos estão convidados a vir aqui para prepararmos em conjunto a defesa das nossas cidades.”
O campo de treinos custou cerca de 5 milhões de euros e enquadra-se na estratégia de defesa que inclui também o envio de até 4000 militares da NATO para os países do Báltico e para a Polónia de forma a dissuadir uma eventual ofensiva russa.
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