Prólogo.
Aparentemente Benjamim Netanyahu gosta de levar facadas nas costas. Talvez seja algum tipo de fetiche, pois não é possível que o ministro israelense seja tão imprudente em dar o benefício da dúvida aos turcos, que se tratando de embarcações “humanitárias”, ainda devem explicações para navios carregados com armas zarpando de suas costas marítimas. Enquanto o ministro tenta encontrar um denominador comum com a Rússia, parceira do principal patrocinador do terrorismo no mundo, e um risco nuclear para Israel e o resto do mundo, a mesma se articula com os seus parceiros para implementar um projeto de dominação total do Oriente Médio. Não importa o quanto o ministro se arraste, para o Irã Israel continua sendo um alvo prioritário, e para Putin, a venda de armas para o país terrorista são apenas negócios.
Euronews, 20 de agosto de 2016.
O Parlamento israelita deu luz verde ao acordo que visa normalizar as relações entre o Estado hebraico e Ancara.
Israel e a Turquia chegaram a um entendimento em junho depois de terem passado seis anos de costas voltadas devido à operação militar lançada contra uma frota humanitária turca rumo a Gaza. Um acordo de olhos postos na segurança.
Turkish parliament approves Israel reconciliation deal https://t.co/4mTU42Ef3I— The Times of Israel (@TimesofIsrael) 20 de agosto de 2016
“Não antevejo qualquer problema na implementação do acordo. Israel precisa de ganhar a confiança da Turquia e não se pode dar ao luxo de estar de costas voltadas para o país numa região rodeada de países árabes e islâmicos” refere Burhan Kuzu, advogado do AKP.
A flotilha Mavi Marmara foi intercetada pelas forças israelitas quando tentava furar o bloqueio a Gaza, em maio de 2010.
Durante a operação foram mortos 10 ativistas turcos.
Ao abrigo do acordo, o Estado hebraico comprometeu-se a pagar aos familiares das vítimas 20 milhões de dólares – cerca de 18 milhões de euros – e a Turquia a deixar cair as acusações na justiça contra os militares envolvidos no ataque.
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