Erdogan |
Euronews, 03 de julho de 2016.
Por Pedro Sacadura.
Numa reunião com líderes religiosos em Ancara o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, adotou, esta terça-feira, um tom confessional e pediu “perdão” por não ter sido capaz de ver o “verdadeiro rosto” do clérigo Fethullah Gülen e do movimento daqueles que chama de “conspiradores.”
Erdoğan acusa Gülen de estar por trás da tentativa falhada de golpe de Estado na Turquia: “A nível pessoal, apesar de terem facetas com as quais não concordava, ajudei-os pensado que estávamos de acordo em pontos básicos comuns.”
O contexto ditava um tom moderado, mas Erdoğan deixou avisos aos seguidores de Gulën, antigo aliado do presidente turco que agora se encontra exilado nos Estados Unidos: “A partir de agora todos os que continuarem a dar atenção aos delírios do charlatão, terrorista chefe na Pensilvânia, aceitam antecipadamente o que lhes vai acontecer.”
As relações entre Erdoğan e Gulën degradaram-se em 2013 na sequência de revelações de um caso de corrupção que envolveu ministros próximos do presidente turco.
A Turquia quer a extradição de Gulën dos Estados Unidos.
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