Euronews, 12 de agosto de 2016.
Por Miguel Roque Dias.
A Marinha russa prosseguiu, esta sexta-feira, com exercícios contra sabotagens, em Sevastopol, na Península da Crimeia, numa clara demonstração de poder e força de Moscovo.
Os exercícios ocorrem depois do presidente ucraniano, Petro Poroshenko, ter colocado as unidades militares em estado de alerta e prontas a combater, nas fronteiras com a Crimeia e a Rússia.
Antes de conversações no Conselho de Segurança das Nações Unidas, na quinta-feira, o embaixador ucraniano, na ONU, estava esperançado de que a Federação Russa compreendesse “que não pode continuar com este tipo de comportamento”.
Volodymyr Yelchenko, considera que o aumento dos efetivos russos, revela “intenções muito más e isso é a última coisa que gostaria que acontecesse. “
Apesar do escalar da tensão, o exército ucraniano informou que não há registo de um aumento de combates na região de Donbass.
Uma informação corroborada por um residente da Crimeia que viajou até à Ucrânia: “Não tenho conhecimento de nada, nos últimos quatro dias. Tudo está calmo na cidade. Eles dizem que há algo na fronteira, mas não temos visto ou ouvido nada. Não havia quaisquer veículos militares nesta estrada. Havia polícias na estrada para Moscovo e mais nada”, conta.
Na Ucrânia, as autoridades temem o reacender do conflito com os separatistas pró-russos, no leste do país, impulsionado pela Rússia.
Moscovo acusa Kiev de estar a tentar provocar um conflito na Crimeia.
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