Euronews, 12 de agosto de 2016.
Por Miguel Roque Dias.
A Rússia instalou na Península da Crimeia um sistema de mísseis antiaéreos S-400 Triumph.
Segundo o Ministério russo da Defesa, foi criado, também, um posto de comando no território anexado em 2014.
Russia deploys advanced S-400 air missile system to Crimea: agencies https://t.co/fGyVMSq7bn— Reuters Top News (@Reuters) 12 de agosto de 2016
A medida surge um dia depois do presidente ucraniano, Petro Poroshenko, ter colocado as unidades militares em estado de alerta e prontas para o combate, nas fronteiras com a Crimeia e a Rússia.
O diretor dos serviços secretos ucranianos diz que os russos estão “a tentar encobrir: em primeiro lugar, o aumento do número de tropas na Península da Crimeia; em segundo lugar, a movimentação de tropas nas proximidades das fronteiras.”
Vadym Skybytskyia afirma que as últimas movimentações de Moscovo têm como objetivo “aumentar o nível de ameaça contra os ucranianos e e o escalar da tensão em torno do país “.
A troca de acusações e medidas de demonstração de força podem levar ao corte das relações diplomáticas entre Moscovo e Kiev.
O primeiro-ministro russo afirmou que os atos subversivos na Crimeia são um crime contra a Rússia.
Dmitry Medvedev avisa que não gostaria que houvesse um corte de relações diplomáticas mas “se não houver outra opção, o presidente pode, provavelmente, tomar essa decisão.”
Os Serviços Secretos russos informaram terem detido um operacional ucraniano e terem impedido duas ações armadas que tinham como objetivo colocar sabotadores da Ucrânia na Crimeia.
Kiev nega as acusações e informa que o detido não pertence aos serviços secretos ucranianos.
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