Jens Stoltenberg. |
EuroNews, 04 de julho de 2016.
Por Isabel Marques da Silva | Com LUSA
Dois anos depois do início das incursões da Rússia na Ucrânia, a NATO dá resposta no terreno com o envio de quatro batalhões, com mil soldados cada um, para o flanco leste da Aliança.
Estónia, Letónia, Lituânia e Polónia recebem os reforços, resultantes de um acordo entre os 28 países, que será assinado pelos líderes numa cimeira, no final da semana, em Varsóvia.
O secretário-geral da Aliança refere, contudo, que a organização pretende retomar o diálogo com o regime de Moscovo.
Jens Stoltenberg disse que “estamos a trabalhar com a Rússia no sentido de realizar outra reunião do conselho NATO-Rússia logo após a cimeira, na qual a transparência e redução de risco devem ser tema importante”.
O reforço da NATO a leste é o maior desde o fim da Guerra Fria. A Rússia classificou esta decisão como uma “corrida às armas”, tendo já prometido responder à letra, com envio de mais tropas para a região.
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