Jens Stoltenberg |
Euronews, 14 de julho de 2016.
A Aliança Atlântica vai estudar as propostas de Moscovo para aumentar a segurança aérea, apresentadas numa nova reunião a nível de embaixadores do Conselho NATO-Rússia.
As diferenças persistem entre as duas partes no que se refere às crises na Ucrânia mas o secretário-geral Jens Stoltenberg assegurou que a reunião foi útil e incluiu “discussões abertas e sinceras”.
“ Os aliados e a Rússia têm discordâncias profundas e persistentes sobre a crise. (…) Mas foi uma oportunidade para clarificar as nossas posições e trocar pontos de vista sobre a crise na Ucrânia.”
A partir do início do próximo ano, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) vai ter uma presença militar avançada reforçada no flanco leste da Europa o que muito irrita Moscovo: “Não há nenhuma razão para desenvolver tal atividade militar como a que enfrentamos hoje e que a NATO está a fazer, acreditamos que não contribui para a segurança, de modo que não é sobre transparência. Isto é sobre a direção em que a NATO está a mover-se em termos militares e este é um desenvolvimento muito preocupante. “
A iniciativa prevê a criação de quatro superbatalhões de mil militares cada um, na Polónia e nas três antigas repúblicas soviéticas no Báltico, onde tem forças estacionadas há dois anos.
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