tropas curdas no Iraque. |
The Local Suécia, 13 de julho de 2016.
A Suécia deverá duplicar o seu número de soldados no Iraque, sobre o pedido da coalizão liderada pelos Estados Unidos que luta contra os militantes do ISIS [Estado Islâmico] no Oriente Médio.
O ministro da Defesa Peter Hultqvist falou sobre assuntos atuais a rádio sueca no show do Ekot, na quarta-feira, dizendo que a Suécia tinha sido solicitada para aumentar suas tropas no Iraque de 35 a 70 soldados.
“Na minha opinião, é muito razoável que nós estendamos a nossa missão e também passemos a contribuir mais. Muitos outros países têm feito isso e devemos fazer também”, disse ele.
As tropas suecas chegaram ao Iraque em agosto do ano passado para se juntar à coalizão anti-Estado Islâmico de cerca de 60 países. Eles foram ajudando a educar os soldados curdos [terroristas] sobre uma série de medidas, desde a guerra urbana aos cuidados de saúde e de proteção contra as armas químicas.
Hultqvist e a chanceler Margot Wallström são esperados para falar em uma cúpula da coalizão em Washington DC na próxima semana se a Suécia está disposta a intensificar a sua missão.
A Suécia também foi convidada a contribuir com uma unidade médica. Hultqvist não falaria sobre se tinha recebido outras solicitações, mas acrescentou: “É claro que há muitos pontos, mas estes são os únicos onde vemos que podemos contribuir através duma decisão, nesse caso, neste outono”.
Mas a presença dos suecos no Iraque não é inteiramente incontroversa. Alguns levantaram preocupações de que poderia aumentar o nível de ameaça terrorista contra o país nórdico.
Thomas Hegghammer, um especialista em terrorismo da Norwegian Defense Research Establishment, disse à agência de notícias TT no ano passado que ele estava preocupado que o Estado Islâmico poderia se sentir mais ameaçado em seu domínio, o que “poderia motivar alguém a levar a cabo atos de violência como forma de protesto”.
A força de inteligência sueca, SAPO, acredita que mais de 300 cidadãos de nacionalidade sueca viajaram para o Oriente Médio nos últimos anos para lutar ao lado do Estado Islâmico na Síria e no Iraque. Destes, 45 são compreendidos como tendo morrido na região, e 135 retornados a Suécia.
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