Euronews, 25 de junho de 2016.
Cerca de duas dezenas de estudantes manifestaram-se este sábado no exterior do parlamento britânico contra a saída do Reino Unido da União Europeia.
O protesto coincide com uma “petição“ que reclama a realização de um segundo referendo e que já recolheu mais de um milhão e meio de assinaturas.
O líder do principal partido da oposição, Jeremy Corbyn, rejeitou apelos no sentido da sua demissão. Corbyn foi acusado de não ter conseguido convencer milhares de eleitores trabalhistas que teriam votado no sentido da saída.
“As nossas políticas sobre comércio, a economia e as migrações terão que mudar à luz do referendo e tal não deve ser deixado para pessoas como Boris Johnson, Nigel Farage ou Michael Gove. O Partido Trabalhista vai lutar para garantir que a nossa agenda esteja presente nas negociações relativas à saída da União Europeia, incluindo a capacidade de definir a economia”, disse o líder da oposição.
O problema escocês
Na Escócia, os resultados do referendo estão a ser acompanhados com particular interesse. A líder escocesa, Nicola Sturgeon, afirma que o governo vai lançar uma iniciativa para proteger o lugar do país na União Europeia.
“Todos concordamos em como é necessário iniciar quanto antes discussões com as instituições europeias e outros estados-membros com vista a proteger o lugar da Escócia na União Europeia”, adiantou Sturgeon.
No referendo do dia 23, 62% dos escoceses votaram a favor da permanência na União Europeia. A líder escocesa afirma que um novo referendo sobre a permanência do país no Reino Unido é agora altamente provável.
Em 2014 a maioria dos escoceses rejeitaram a independência do país por uma margem de 55% contra 45%
Nenhum comentário:
Postar um comentário