The Independent, 17 de abril de 2016
Por Charlie Cooper
MP conservador David Davis também revela a Rússia recuou nos bombardeios por conta das negociações de paz.
Por Charlie Cooper
MP conservador David Davis também revela a Rússia recuou nos bombardeios por conta das negociações de paz.
Vladimir Putin pessoalmente assegurou a Bashar Al-Assad de que a Rússia não vai deixar o governo sírio perder a guerra civil, de acordo com um MP que recentemente se encontrou com o ditador sírio.
Durante uma visita a Damasco como parte duma missão de inquérito, o deputado conservador David Davis manteve conversações face a face com o Presidente Assad.
Ele disse ao correspondente da BBC Andrew Marr que o líder sírio haviam discutido os motivos por trás da retirada parcial do Presidente Putin das suas forças militares do país, depois que as tropas russas se provaram essenciais para virar a maré da guerra em favor do regime.
“A intervenção russa colocou completamente o exército sírio de volta no comando. Perguntei-lhe por que ele desacelerou”, disse Davis. [Assad] disse:
“Porque a Rússia estava sendo criticada por estar protelando as negociações [de paz], e tirando incentivo para que se pudesse negociar isso.”.
“Mas então não havia uma possibilidade dele sair, ou era algo descartável”. Ele [Assad] disse: “Putin disse que, não vão me deixar perder.” Davis: “Para mim, essa foi de certa forma, a frase mais importante de toda a visita.”.
Senhor Davis, um ex-ministro e líder esperançoso da liderança conservadora, disse que uma garantia de apoio russo, se tiver sido dado, significa que só poderia haver uma vitória do regime, ou uma solução negociada na Síria.
O Ocidente, disse ele, deve embarcar em uma estratégia de persuasão econômica e oferecer ao regime “um Plano Marshall para a Síria” – uma referência ao apoio econômico que os Estados Unidos ofereceram a reconstrução da Alemanha e outros países europeus após a Segunda Guerra Mundial.
“A Síria costumava ser a Alemanha do Oriente- cesta de pão, produtos farmacêuticos, têxteis, esta era sua reputação”, disse Davis. “Isto, em seguida, nos permitirá dizer: Você quer isso, ou você quer negociar corretamente, fazendo o que queremos que é criar um regime civilizado.”.
O Presidente Putin ordenou a retirada da maioria das tropas russas da Síria em março, levando à especulação duma ruptura entre Damasco e Moscou.
No entanto, a Rússia tem mantido uma presença militar no país, e o regime continua a fazer ganhos em relação ao conjunto de forças rebeldes no país, recentemente conduzindo os lutadores do Estado Islâmico para fora da antiga cidade de Palmyra e nos arredores.
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