Euronews, 17/04/2016
Por Luís Guita
O presidente francês, Francois Hollande, realizou este domingo o seu segundo e último dia de visita ao Líbano.
Hollande deslocou-se até um campo de refugiados sírios em Dalhamiyé, a Este do Vale de Bekaa, onde falou com duas famílias que brevemente vão encontrar asilo em França.
No sábado, mal chegou a Beirute, o presidente francês prometeu ajudar o Líbano a lidar com o afluxo de refugiados.
“Decidi que a França deve trabalhar ao vosso lado. A ajuda francesa aos refugiados no Líbano será aumentada para 50 milhões de euros este ano e 100 milhões de euros nos próximos três anos,” declarou Francois Hollande.
O chefe de Estado francês também se comprometeu com uma “ajuda imediata para reforçar as capacidades militares do Líbano” e fazer frente à ameaça jihadista, especialmente o grupo Estado Islâmico, que já assumiu a responsabilidade por atentados no país.
A ajuda, que surge após a Arábia Saudita suspender uma doação de 2,2 mil milhões de euros, vai permitir às autoridades libanesas adquirirem equipamento militar francês.
Domingo de manhã, o presidente francês encontrou-se com o patriarca Beshara al-Rai, chefe da poderosa igreja cristã maronita, e também se reuniu com líderes religiosos muçulmanos.
Antes de voar para o Egito, onde realiza a primeira visita de Estado desde 2012, Francois Hollande participou numa cerimónia militar com membros franceses da força de paz das Nações Unidas estacionadas no Líbano.
Nota do editorO país está numa crise financeira e o cara quer dar dinheiro para "ajuda humanitária". Tinha que ser socialista. Ainda mais levando em conta que o governo do Líbano dá apoio ao Hezbollah, e permite que o grupo atue com impunidade na região. Se for para lá que o dinheiro está indo, então acho melhor os franceses darem um pé na bunda desse cara quanto antes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário