Não é sobre o terror Jihad. Não é sobre os ataques a Paris Bruxelas São Bernardino e Chattanooga. Não é sobre a Al-Qaeda e o Talibã, que operam livremente e com impunidade com o apoio do governo paquistanês no Paquistão e no Afeganistão. Não, o conselheiro do primeiro-ministro dos Assuntos Externos Sartaj Aziz está preocupado com a “islamofobia”, e ele quer que o Ocidente adote leis de blasfêmia da Xaria como antídoto para esta doença espúria: “Damos muita importância à liberdade de expressão (sei). Nós, no entanto, nos recusamos a aceitar que ela permita insultos contra o Islã e discursos de ódio e incitamento à violência (ora veja!) contra os muçulmanos.”.
A incitação genuína à violência nunca deveria ser tolerada. Mas desde que os grupos islâmicos rotineiramente classificam qualquer exame feito por um não muçulmano ao modo como os jihadistas usam os seus textos e ensinamentos do Islã para justificar a violência e recrutar muçulmanos pacíficos, isso passa a ser tido como “insultos contra o Islã e discurso de ódio”, o que Aziz, essencialmente, está pedindo é a restrição legal ao discurso crítico ao Islã, incluindo a análise de contraterror – o que poderia fazer com que o Jihad fosse permitido e pudesse ser proliferado sem oposição.
O Paquistão está preocupado pela crescente islamofobia no Ocidente
Express Tribune, 13 de abril de 2016. (Graças a Jihad Watch Por Robert Spencer)
Express Tribune, 13 de abril de 2016. (Graças a Jihad Watch Por Robert Spencer)
Em meio à crescente islamofobia no Ocidente, o Paquistão expressou sua profunda preocupação com o que chamou de um “aumento acentuado do discurso de ódio, e atos discriminatórios e hostilidade social contra os muçulmanos”, em particular nos países onde eles estão em minoria.
“Também estamos testemunhando um aumento nos casos de violência física e psicológica contra os muçulmanos e os seus colegas nos locais de culto. Minorias muçulmanas estão sendo alienadas e marginalizadas. Muitos deles vivem com medo,” disse o assessor do primeiro-ministro dos Assuntos Externos Sartaj Aziz em seu discurso em uma reunião da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), antes duma reunião de cúpula do Conselho de Ministros de Negócios Estrangeiros em Istambul.
Aziz disse que há retratos ignorantes cujas mídias ocidentais estavam fornecendo a respeito dos muçulmanos, assim servindo de combustível para a campanha de ódio e intolerância. “Numa altura em que há uma necessidade de se instar todas as comunidades a desenvolver tolerância e respeito uns para com os outros, vemos a ascensão infeliz de oportunismo político que acaba por espalhar o medo e a xenofobia”.
Ele alertou que “se não for controlada, tais instâncias e miopias políticas vão crescer rapidamente nos próximos anos. É nossa responsabilidade coletiva inverter estas tendências.”.
“Damos muita importância à liberdade de expressão. Nós, no entanto, nos recusamos a aceitar que ela permita insultos contra o Islã e discursos de ódio e incitamento à violência contra os muçulmanos”.
Notas finais do autor do blog:O Engraçado é que Asia Bibi foi condenada pelas mesmas leis que ele [Sartaj Aziz] quer que sejam implementadas no Ocidente, e ela é uma minoria em seu país, ou seja, uma cristã num país majoritariamente muçulmano. O Paquistão é tão favorável à liberdade de expressão, que quando as mulheres paquistanesas se sentiram aliviadas por uma lei na província de Punjabi, que impedia que elas fossem agredidas sob a lei Xaria, um grupo de devotos muçulmanos cercou o Parlamento, e fizeram um escarcéu pelo direito de poder bater em suas esposas mães e filhas. Fora o casamento forçado por meio do estupro de mulheres não muçulmanas e de minoria muçulmana, de outras ramificações.
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