ACL, 28 de abril de 2016.
Por Tamara García Yuste
MADRI, 28 Abr. 16 / 05:00 pm (ACI).- A jovem cristã paquistanesa, Asia Mushtaq, de 30 anos, foi “brutalmente atacada e violentada por dois muçulmanos, enquanto seu esposo, Shakil Khan, estava servindo em Peshawar (Paquistão) ao Exército de seu país”.
Assim o denunciou a Associação Cristã do Paquistão na última segunda-feira. Além disso, assegurou que ameaçaram matar a sua filha de dois anos se não cumprisse com “as exigências” dos dois homens. Do mesmo modo, o relatório expressa que a jovem foi amarrada pelos pés e mãos na cama para poder ser violentada.
Os muçulmanos sabiam que seu esposo estava fora.
Segundo as informações recolhidas pelo CP World, a jovem cristã assinalou que foi tratada “como um animal” pelos islamistas, os quais repetiam uma e outra vez que ela “era uma cristã sem valor”. Não obstante, Asia repetia que seu “Deus é um Deus grande”.
A cristã paquistanesa relatou que os homens “sabiam que seu esposo não estava em casa”, e que, portanto, “estava desprotegida”. Por isso, os dois muçulmanos entraram sem medo na sua casa à noite. E acrescentou: “Eles me disseram que as mulheres cristãs são todas prostitutas e que repetiriam sua libertinagem se alguma vez dissesse isto a alguém”.
Na manhã seguinte, Asia decidiu ir à delegacia de polícia de Rajanan para denunciar este acontecimento. Posteriormente, a Polícia prendeu os supostos acusados que, segundo a Associação Cristã do Paquistão, procedem de famílias ricas e influentes do Paquistão.
O Exército do Paquistão não oferece assistência ao seu esposo.
Por outra parte, o Exército do Paquistão se negou a oferecer assistência a Khan, esposo da jovem cristã, o qual pede que a justiça seja feita para sua esposa.
Neste sentido, o advogado da Associação para o Desenvolvimento Evangélico Legal no Paquistão, Sardar Mushtaq Gill, assinalou à agência de notícias Fides que, apenas no mês de abril, “pelo menos cinco jovens cristãs foram sequestradas, obrigadas a se casar e converter-se ao Islã”.
Acrescentou ainda que, apesar de em muitas ocasiões a polícia local do Paquistão ter registrado um primeiro relatório sobre a informação dos crimes, “o fenômeno continua tendo proporções inaceitáveis”.
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