Euronews, 17/04/2016
Por Nelson Pereira
“A Europa tem interesse em que os bancos europeus possam realizar sem receio transações com o Irã”, disse este sábado em Teerão a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohammad Javad Zarif, apelou à pressão da União Europeia sobre Washington para que os Estados Unidos permitam ao Irã aceder ao sistema financeiro mundial.
Na sequência do acordo firmado em julho sobre o programa nuclear iraniano, a comunidade internacional levantou em janeiro as sanções que pesavam sobre Teerão. Os bancos americanos continuam, porém, impedidos de realizar transações com o Irã, direta ou indiretamente, porque Washington acusa Teerão de apoiar o terrorismo.
“Temos pressionado os Estados Unidos e contamos que a União Europeia faça o mesmo. Os Estados Unidos deveriam permitir aos bancos americanos que trabalhem com o Irã”, disse Javad Zarif.
O governador do banco central do Irã acusou, na sexta-feira, a comunidade internacional de não respeitar os seus compromissos relativamente ao Irã no quadro do acordo nuclear e continua a colocar “obstáculos” ao desenvolvimento econômico do país.
Nota do editorFederica Mogherini, Alta Representante da União Europeia para Política Externa e Segurança, mais uma vez se coloca no papel de mediadora entre o terror e os interesses dos Estados Membros, que, por acaso, também são governados por idiotas. Angela Merkel também está dando votos de confiança para o terror dos herdeiros dos otomanos, dando-lhes a chance única de poderem fruir da zona de Schengen futuramente, e, quiçá um dia, se tornarem um Estado Membro da União. E, ao mesmo tempo, em que a socialista Mogherini se solidariza com os iranianos, também dá sinais de maior abertura para Cuba, o país que, assim como o Irã, também é campeão em infringir os direitos humanos de seus cidadãos, dentro e fora do país. Também, diga-se de passagem, também patrocina o terrorismo.Os atuais oligarcas de Bruxelas, além de comportarem o terror dentro do continente, ainda o afagam com dinheiro, por meio daqueles que o promovem. Essa é a mulher responsável pela segurança da Europa, a mesma que disse que o Islã tem um papel imprescindível na vida dos europeus. Traduzindo seu frenesi em termos práticos: o terrorismo é imprescindível para a destruição da Europa.
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