25 de abr. de 2016

A esposa do pastor de jovens vestindo um hijab em "solidariedade" com os muçulmanos do Missouri

“Alguém tem de comunicar os muçulmanos que os cristãos nessa nação os amam.” Como é maravilhoso! Agora, quando que Martha DeVries vai mostrar algum amor para com Aqsa Parvez, cujo pai muçulmano a enforcou até a morte com o seu hijab depois que ela se recusou a usá-lo? Quando Martha DeVries vai celebrar a memória de Amina Muse Ali, uma mulher cristã na Somália a qual os muçulmanos a assassinaram porque não estava vestindo um hijab? E das 40 mulheres que foram assassinadas no Iraque em 2007 por não usar o hijab; e de Alya Al-Safar, cujo primo muçulmano ameaçou matá-la e prejudicar sua família porque ela parou de usar o hijab na Grã-Bretanha; e Amira Osman Hamid, que encarou a chibatada no Sudão por se recusar a usar o hijab; e a menina egípcia, também chamada Amira, que cometeu suicídio depois de ser brutalizada pela sua família por se recusar a usar o hijab; e as professoras muçulmanas e não muçulmanas no Colégio Islâmico do Sul da Austrália, que foram informadas de que elas tinham que usar o hijab ou seriam despedidas; e as mulheres na Chechenia em quem a polícia atirou com armas de pintball, porque elas não estavam vestindo hijab; e também as mulheres na Chechenia que foram ameaçadas por homens com fuzis automáticos por não estarem usando hijab; e as professoras do ensino fundamental na Tunísia que foram ameaçadas de morte por não usar hijab; e as estudantes sírias que foram proibidas de ir à escola, a menos que usassem hijab; e as mulheres em Gaza que o Hamas as obrigou a usar hijab; e as mulheres no Irã, que protestaram contra o regime só porque se atreveram a tirar os seus hijabs legalmente exigidos; e as mulheres em Londres que cujos bandidos muçulmanos ameaçaram matar se não usassem o seu hijab; e a jovem muçulmana anônima que tirou o seu hijab para sair e começou a viver uma vida dupla com medo de seus pais, e todas as outras mulheres e meninas que foram mortas ou ameaçadas, ou que vivem com medo por se atreverem a não usar o hijab? 
Quem vai mostrar algum amor por elas? Quando alguém terá solidariedade para com elas? Aqueles que insultam ou brutalizam mulheres vestindo hijab são arruaceiros, e deve ser processado se cometerem qualquer ato de violência. Ao mesmo tempo, as mulheres que não usam o hijab em países muçulmanos estão muito mais propensas a serem vítimas de violência do que as que usam hijabs no Ocidente. Quem fala por elas?

Martha DeVries




A mulher do pastor de jovens está vestindo um hijab muçulmano – e aqui. 


The Blaze, 21 de março de 2016. (Graças a Religião de Paz e Jihad Watch com Robert Spencer).





A Escola Secundária de Orientação é onde à conselheira está tentando contrariar à retórica anti-muçulmana vestindo um hijab islâmico para frequentar a instituição pública toda segunda-feira – num desafio no qual ela se colocou depois que o seu pastor falou sobre a importância de desafiar a si mesma para fazer a diferença. 

“Eu me senti motivada para sair da minha zona de conforto”, disse Martha DeVries sobre o sermão motivador. 

DeVries, de 47 anos, mulher dum pastor de jovens que reside em Kansas City, Missouri, também explicou que ela sentiu a responsabilidade de mostrar o seu apoio aos refugiados e os muçulmanos com base em contra a parte dessa retórica política que tem sido travada nos últimos tempos.


“Eu acabei concluindo que é muito cansativo ouvir tantas coisas negativas, como faz Donald Trump, que diz que ‘não vai deixar os imigrantes muçulmanos vir para os Estados Unidos e o medo dos refugiados sírios“, disse DeVries, a Baptist News Global no mês passado.

Além da retórica, DeVries citou a proclamação da Bíblia de que os cristãos devem amar uns aos outros – uma mensagem que ela espera ser reforçada pelo seu uso do véu muçulmano. 

“Eu acho que muitos muçulmanos na comunidade, enquanto são meus vizinhos, não devem ser julgados por mim ou que eu determine a sua salvação”, disse ela. “Meu trabalho é amá-los”. [ênfase minha].

DeVries continuou: “Alguém tem de comunicar aos muçulmanos que os cristãos nessa nação os amam”. 

Ela disse que o ato de solidariedade – que foi realizado depois de receber aconselhamento de mulheres muçulmanas sobre a conveniência de usar hijab – não recebeu um feedback negativo na escola ou em sua comunidade desde que começou a usá-lo em dezembro; e ela pretende continuar até maio. 


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