Christian Concern, 06 de março de 2016.
Os selos foram introduzidos como parte da campanha “Livres e iguais” no mês passado, e retratam casais de mesmo sexo e pais do mesmo sexo.
No site do selo da ONU, a campanha é descrita como uma “campanha global de educação pública dedicada à sensibilização global a violência e a discriminação e transfobia”. Os selos foram revelados na sede da ONU em Nova York, em meio a uma cerimônia que inclui performances de Coro de homens gays da cidade de Nova York. Stephen Cutts, secretário-geral da ONU, afirmou: “Precisamos mudar as atitudes para uma aceitação”.
Na véspera do evento, muitos teriam tentado impedir a liberação dos selos.
Charles Redclife, chefe de campanha do “Livres e Iguais”, respondeu às acusações, apontando para os 76 países que penalizam a prática da homossexualidade.
“Todos os dias a ONU está trabalhando para fazer com que essas leis sejam revogadas”, disse ele. Ele também alegou que todos os anos centenas de pessoas que se identificam como LGBT morrem e milhares estão feridos.
Ban Ki-moon, afirmou que os selos estão “em conformidade com o mandato” da Administração Postal das Nações Unidas, que é quem produz os selos que promovem o trabalho da ONU.
‘As Nações Unidas não devem tomar decisões unilaterais sobre tais assuntos sensíveis’
O embaixador da Nigéria Usman Sarki disse ao secretário das Nações Unidas que não devem promover causas cujos Estados Membros em grande número se opõem fortemente.
Em uma reunião de representantes nacionais, ele disse:
“A ONU não deve tomar decisões unilaterais sobre assuntos sensíveis que ofendem a sensibilidade da maioria dos seus Estados Membros, e contradizem suas crenças religiosas, culturais, e tradições e leis”, ele acrescentou.
Os grupos de amigos da família são no total formado por 24 países e é liderado pela Bielorrússia, Egito e Qatar, que também criticarem o Secretário pela promoção duma “agenda profundamente controversa”.
Uma carta de um dos subordinados de moon, dada em resposta descartava a possibilidade de retirar os selos.
“Não será possível no momento retirar os selos, tendo em vista a gravidade de suas preocupações, e estamos tomando providências para rever os procedimentos internos que regem a emissão dos selos das Nações Unidas”, dizia.
Membros estão tendo que aderir a agenda LGBT que lhes são impostas contra sua vontade.
O Chefe do Executivo da Christian Concern, Andrea Wiliams, disse que, ao ignorar a posição a ONU generalizou à campanha, e está empurrando sua agenda para um grande número de Estados Membros.
“Fora dos 193 Estados Membros, 76 não apoiam as relações do mesmo sexo. Isso é cerca de 40%. Além disso, alguns dos países que toleram as relações do mesmo sexo não a promovem ativamente. Este é um número significativo de países que estão tendo a agenda LBGT imposta sobre eles contra sua vontade”.
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