 |
| França é tido como o país que mais abriga radicais islâmicos. |
Por Tom Batchelor.
As forças policiais na França estão infestadas de oficiais radicalizados, incluindo alguns que têm feito cânticos muçulmanos, enquanto patrulham, e se recusam a proteger sinagogas, diz um memorando que vazou recentemente.
A França é tida como um lugar onde se abriga milhares de islamitas radicais, e até mesmo entre as autoridades há radicais, que agora aumentam em um número preocupante, e que podem incitar o terrorismo ou jurar fidelidade a grupos extremistas.
De acordo com o memorando, 17 oficiais foram atraídos para a causa jihadista entre 2012 e 2015, com os relatos de pelo menos uma recusa em observar um minuto de silencio em memória das vitimas dum ataque terrorista.
Em outro caso, um policial francês se referiu ao seu uniforme como um “trapo imundo da República” em um post no Facebook.
Cerca de um terço dos oficiais radicalizados eram mulheres e todos os casos envolviam membros mais jovens da equipe, dizia o relatório.
Oficiais franceses estão rotineiramente armados, e têm acesso aos bancos de dados repletos de informações sigilosas, ou seja, a violação do protocolo de segurança pode ser muito mais grave do que meras mensagens em mídias sociais.
A sede da polícia de Paris está agora planejando revisar semanalmente o comportamento dos agentes em uma tentativa de detectar os primeiros sinais de extremismo, incluindo acompanhamento de mudanças no modo de vestir, licença médica ou suspeita de roubo de suprimentos.
O documento alarmante visto pelo jornal francês Le Parisien, tem profundas implicações para os serviços de segurança em toda a Europa, e não menos importante, na Grã-Bretanha, onde os números dos oficiais radicalizados, não foram formalmente levantados pelo Ministério do Interior.
Flores postas para as vítimas dos ataques terroristas em Paris em novembro passado
Oficiais na França andam rotineiramente armados
Thibaut de Montbrial, um especialista em contra-terrorismo e Chefe do Centro de Estudos de Segurança Interna, disse ao jornal francês Le Fígaro: “Tem agentes das forças de segurança atacando os seus colegas. Alguém de uniforme ataca outra pessoa, vestindo o mesmo uniforme. Na França, tal cenário não é impossível. As forças de segurança devem manter esse risco em mente.”.
O Exército Francês também está preocupado com o aumento de recrutas jovens mostrando sinais de radicalização.
Na semana passada, um soldado francês aposentado foi preso após o desembarque no Marrocos com uma mala repleta de facas de cozinha, um facão e um cilindro de gás.
Manuel Broustail, um veterano militar que se converteu ao islã, tinha estado sob a vigilância das agencias de seguranças francesas desde que ele foi dispensado em 2014. Broustail tinha sido previamente colocado sob a prisão domiciliar no rescaldo dos ataques terroristas em Paris.
Nota: Os veteranos americanos nesse ano se reuniram no Estado de Nova Inglaterra para celebrar com os muçulmanos um dia de harmonia e paz, por conta dos sentimentos anti-muçulmanos que diziam estarem sendo inflamados por conta da corrida presidencial. Já em Nova York, a Polícia teve uma ideia ainda mais brilhante: recrutar nos bairros pobres somente muçulmanos, para compor o corpo de Policia. Olha que legal! Mas eu soube que isso ocorre desde a administração Bush, ou seja, em Nova York a velha tradição de apaziguar muçulmanos tem um histórico extenso.Em 09/11/2001, os alegados terroristas tiveram facilidade em fazer o que fizeram, como se a NSA ou a CIA nem sequer existissem. Para furar um bloqueio de segurança, ou ter o esquema dele para poder infringir um atentado, é preciso antes ter muito conhecimento de causa, caso contrário sem chances. Por que será que eu tenho a impressão que esse apaziguamento tem a ver com isso? E que entre os oficiais, ou possíveis informantes dos esquemas de segurança, havia também muçulmanos, que faziam parte da Polícia, do Corpo de Bombeiro, da Cruz Vermelha e até mesmo do Exército? Mas a França é mais tradicional que os Estados Unidos, eles fazem ainda pior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário