Euronews, 23/03/2016
Os receios com a segurança, após os ataques de Bruxelas, levaram às autoridades a reduzir a número de pessoal em duas centrais nucleares.
Os funcionários não essenciais nas centrais de Doel e Tihage for mandados para casa até nova ordem.
A autoridade nuclear belga afasta a ideia de existir uma ameaça eminente mas confirma que as centrais são potenciais alvos, daí a necessidade de reduzir ao máximo o número de pessoas nas instalações.
Em novembro, depois dos ataques de Paris, as autoridades belgas apreenderam a um alegado cúmplice, 10 horas de registo vídeo sobre o dia-a-dia de de um alto dirigente da autoridade nuclear belga.
O motivo para a existência das imagens é ainda desconhecido, suspeitou-se na altura que o grupo Estado Islâmico pretenderia usar material radioativo para usar num atentado.
Nota do editorEu não duvido que haja essa possibilidade, dum ataque a uma instalação nuclear. No ano passado, durante mais uma série de ataques na França, um jihadista tentou fazer um atentado numa fábrica francesa de produtos químicos. A intenção, pelo que parece era explodir a fábrica, e todos que estavam dentro dela, de modo que destruísse as redondezas e matasse milhares de pessoas. O ataque falhou, mas no local o sujeito que tentou explodir a fábrica colocou a cabeça decapitada de seu chefe sob um muro nas proximidades da fábrica.No caso da Bélgica, ou até mesmo da França isso é realmente perigoso, pois como já publiquei recentemente: as autoridades incompetentes integram muçulmanos até mesmo no corpo de Polícia dos respectivos países, por acharem que eles não devem ficar de fora dos serviços públicos, sendo assim, eles podem muito bem entrar para o corpo de polícia – e, por que não? Para fábricas de produtos químicos, ou até mesmo de fabricação de energia nuclear. Esses são os governantes da Europa.
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