Um forte dispositivo policial acompanhou a transferência de Salah Abdeslam para a prisão, depois de ter sido presente a um juiz |
O terrorista terá ido recolher reforços num centro de acolhimento de refugiados, onde estavam sírios na sua maioria
Salah Abdeslam, suspeito dos atentados de Paris capturado na sexta-feira em Bruxelas, foi em outubro à Alemanha buscar três possíveis cúmplices a um centro de refugiados, noticiou hoje a imprensa alemã.
Segundo a emissora regional alemã SWR, que cita "conclusões de investigações policiais", Abdeslam alugou um automóvel em Bruxelas, em seu nome, e viajou para Ulm, no sul da Alemanha, na noite de 2 para 3 de outubro.
"Os investigadores têm a certeza de que Abdeslam era o condutor. O veículo esteve apenas uma hora em Ulm" e partiu de regresso à Bélgica, segundo a televisão.
A presença de Abdeslam a 3 de outubro em Ulm era conhecida desde que uma investigação determinou que Salah e o cúmplice detido com ele na sexta-feira passaram por um controlo policial naquela cidade da Baviera.
Esse cúmplice utilizou nos últimos meses documentos sírios falsos e documentos belgas que o identificavam, respetivamente, como Munir Ahmed Alaaj e Amine Choukri.
A informação nova é que durante a hora que permaneceu em Ulm, o automóvel de Abdeslam estacionou "perto de um centro de acolhimento de refugiados" cujos residentes eram maioritariamente sírios, segundo a SRW.
"Após uma chamada feita no centro a 3 de outubro foi constatada a ausência de três homens que na véspera se encontravam no centro", noticiou a emissora.
A SRW acrescenta que a polícia alemã está em contacto com as forças policiais belgas e francesas para tentar determinar se algum desses três homens participou nos ataques de novembro em Paris e "como e porquê" Salah Abdeslam entrou em contacto com eles.
Salah Abdeslam, considerado pelas autoridades decisivo na logística dos ataques de Paris, foi detido na sexta-feira no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, depois de mais de quatro meses em fuga.
Os atentados de 13 de novembro em Paris, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, fizeram 130 mortos e mais de 300 feridos.
Nota do editorEm 2015, o governo alemão se propôs a receber 1,1 milhões de imigrantes. A Turquia será regada regularmente com bilhões de euros para levemente fechar a torneira, e diminuir o número de imigrantes. O que significa que bilhões de euros irão para o ralo. A guerra continua longe de terminar, e Angela Merkel permanece irredutível.
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