9 de mar. de 2016

A Moldagem das Mentes: Educação para o Ativismo Global

Forcing Change, Volume 8, Edição 5.


Nota: Este ano marca o fim da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas. Mas, ele também aponta para o prazo que se aproxima rapidamente para o programa Educação para Todos, da ONU, que deve ser concluído até 2015. Além disso, com a agenda de 

desenvolvimento pós-2015 sendo atualmente criada, o papel da educação para o desenvolvimento sustentável permanece sendo um ponto forte dentro da comunidade internacional. Em resposta, a UNESCO está agora promovendo vigorosamente a "Educação para a Cidadania Global" nas escolas em todo o mundo. Este relatório examina parte dessa estratégia global.

O primeiro evento "internacionalista" do qual participei foi o Congresso da Juventude e Cidadania Global 2000, realizado em Vancouver, na Colúmbia Britânica, no Canadá, em abril de 1997. Aquele congresso foi um encontro audacioso de educadores, líderes comunitários e estudantes, inspirados por Robert Muller, o "profeta da esperança" da ONU.


O ponto do encontro foi simples, porém profundo: incorporar os princípios da cidadania global no sistema educacional do Canadá. Nós nos tornaríamos globais. O que isto significava? Representava o desejo de criar uma nova mente, um novo modo de pensar e, portanto, de agir. Uma transformação globalmente pertinente em valores e crenças nos foi apresentada. Essa abordagem planetária, exposta entusiasticamente por Robert Muller, foi criada em torno da ideologia da "unidade".

A mensagem era que estávamos todos interconectados: conectados com a Terra, com a energia do universo e também uns com os outros. Para expressar essa unidade, cada um de nós recebeu um passaporte simbólico "Cidadania Global". As palavras na página de uma contracapa interna resumiam o propósito do congresso: um bom habitante do planeta Terra, um membro da grande família humana... A Terra se torna consciente de si mesma... Unam-se, cidadãos globais, para salvar e sarar o planeta Terra."

Como autor do Currículo Essencial Mundial e alguém que teve participação na criação de onze agências da ONU, Muller estava em uma posição sem paralelos para motivar a ação planetária. Nossa tarefa era detalhar melhor as expressões tangíveis de unidade à medida que enfocávamos os aspectos centrais da filosofia educacional de Muller, que tinha sido premiada pela UNESCO: "Uma nova moralidade mundial e uma ética mundial... gerenciamento global... uma vasta síntese... para tornar cada ser humano orgulhoso de ser membro de uma espécie transformada... Gerenciar o mundo e, assim, fazer avançar a evolução coletiva da humanidade, produzirá nossa ascensão como seres universais totais.".

Aqui estão algumas das ideias compartilhadas pelos grupos de escolas e outras equipes participantes:
  • Promover clubes de cidadania global nas escolas.
  • Criar um parque temático de "cidadania global" para fazer avançar o pensamento planetário e a ação ambiental.
  • Desenvolver um regime de gestão internacional da água.
  • Declarar um "Dia da Cidadania Global".
Lançar clubes e grupos interfé com bases nas escolas.


A equipe de uma escola propôs uma grande ideia: Zerar a dívida mundial e emitir um cartão biométrico para cada indivíduo no planeta, com um programa de pontos e a substituição do dinheiro com base na ocupação de cada indivíduo e no valor dessa ocupação para o planeta. Em uma mesa vizinha, um grupo de meninas adolescentes do primeiro ano do ensino médio exemplificava o novo paradigma com uma encenação teatral de um único ato: A "Mãe Terra" estava sentada em uma mesa redonda com pinhas penduradas nos galhos acima. Em seguida, uma após a outra, as estudantes colocavam suas mãos na Mâe e faziam uma confissão: "Sou culpada... de desperdiçar a água.... de desperdiçar eletricidade... de matar animais para poder calçar sandálias de couro... de poluir o meio ambiente quando estou ciente do vazamento de óleo no carro do meu pai." Por sua vez, Gaia — a Mãe Terra — perdoava cada uma das adolescentes quando elas prometiam redimir seus ecopecados por meio de ações positivas.

Muller compartilhou suas realizações e sua visão de unidade. Ele nos falou sobre plantar a semente da Iniciativa das Religiões Unidas durante o Parlamento das Religiões do Mundo, de 1993 e depois, mais uma vez, em 1995, no quinquagésimo aniversário da ONU.

"Quase não consigo acreditar que eles me ouviram', ele disse sorrindo. "Eu serei o pai das Religiões Unidas!" Muller (fotografia à direita) detalhou seus sonhos de um planeta gerenciado politicamente. Ele sugeriu diferentes abordagens para a ordem global e incentivou a busca de cada uma delas: dar maior poder à ONU e transformá-la em "Estados Unidos do Mundo", formar uma Federação Mundial constitucional, integrar as regiões continentais — criando uma União Americana e uma União 

Africana — e depois colocá-las juntas com a União Europeia em uma "União Mundial", estabelecer comunidades em torno dos aspectos territoriais dominantes, como a Comunidade do Pacífico, uma Comunidade do Atlântico, uma Comunidade Ártica, etc.

"Portanto, vocês terão um futuro fantástico", anunciou o profeta da ordem mundial. "Apenas apresentem-se trazendo uma ideia."

Muller enfatizou a necessidade de "adquirirmos novos valores e comportamentos". Se não mudarmos para o bem global, então "toda a vida neste planeta se extinguirá". O peso da salvação mundial foi colocado sobre nossos ombros, e este chamado à ação foi feito com uma alta carga emocional. "Ou vocês modificam seus valores, ou não... se vocês modificarem, se considerarem a Terra como sendo a número um, a sua Mãe, então as coisas irão mudar."

O outro lado da moeda era que se continuássemos a consumir e manter os valores errados, seríamos a geração responsável por ter colocado um fim a toda a vida neste planeta.

O aspecto espiritual requerido para salvar o planeta era reconhecer "a verdade básica, conforme apresentada por Jesus, por Maomé, por esses emissários do espaço sideral". Qual era essa verdade básica? O cosmos encarnando-se por meio de nossa divindade coletiva.

"Vocês não são filhos do Canadá, vocês são realmente unidades vivas do cosmos, porque a Terra é um fenômeno cósmico... somos todos unidades cósmicas. É por isto que as religiões dizem que somos divinos. Somos energia divina... está em nossas mãos se a evolução neste planeta continuará ou não..."

Como um participante independente, fui alocado a uma equipe de estudantes universitários que estavam se preparando para se tornarem educadores. Este grupo estava focado em modos tangíveis para integrar o Currículo Essencial Mundial na sala de aula. Como fazer isto é que era a questão.

Reconhecendo a natureza espiritual que fundamentava a cosmovisão de Muller e reconhecendo que nossa busca por um paradigma de cidadania global tinha entrado na arena da modificação das crenças e valores, a discussão passou para as convicções paternais mantidas pela tradição e como lidar com o "pessimismo paternal". Foi observado que se os valores de uma criança pudessem ser modificados na sala de aula, então as atitudes da família também mudariam. Isto, os futuros professores reconheceram, era um objetivo nobre. Após alguma discussão, foi combinado que colocar criativamente os valores da cidadania global em todas as áreas de assunto era o modo mais importante para influenciar as mentes dos jovens. Problemas globais que requerem soluções globais — tais como a superpopulação — seriam integrados na literatura, história e matemática. A conscientização planetária seria assim enfatizada, juntamente com o chamado para a ação coletiva. Incorporando as preocupações globais carregadas com emoções durante todo o período de educação formal e, por sua vez, facilitando a mudança responsiva dos valores, a filosofia correta da unidade se tornaria profundamente infundida dentro de cada faceta da sociedade. Como disse um membro da equipe: "Faça disto um vírus, sem inoculação, infecte a todos."

Educação para o Pensamento Global

No segundo trimestre deste ano de 2014, a UNESCO lançou seu relatório destinado a ajudar no programa Educação para Todos, um movimento ambicioso para levar "a educação para todas as crianças, jovens e adultos" até 2015. O documento, intitulado Global Citizenship Education: Preparing Learners for the Challenges of the 21st Century (Educação para a Cidadania Global: Preparando os Estudantes para os Desafios do Século 21), explora o papel da educação para a cidadania mundial como uma ferramenta de transformação social.

"... Há um crescente interesse na educação da cidadania global, o que sinaliza uma mudança no papel e propósito da educação para criar sociedades mais justas, pacíficas, tolerantes e inclusivas." [1].

Esta é uma afirmação interessante, pois admite uma mudança de uma visão tradicional da educação para uma abordagem transformacional. A Matemática, a Gramática, a História e as Ciências ainda terão um papel no sistema educacional, mas a motivação básica não é mais o desenvolvimento de habilidades cognitivas para promover o aumento do conhecimento — a motivação agora é criar uma nova estrutura, um novo modo de ver a nós mesmos como parte do todo global, "para lidar com o mundo dinâmico e interdependente do século 21". [2].


Trabalhando com os pontos comuns encontrados dentro da educação para a cidadania global, a UNESCO reconheceu cinco elementos centrais. Observe a abordagem coletivista aqui:

Uma atitude suportada por uma compreensão dos múltiplos níveis de identidade e o potencial para uma "identidade coletiva" que transcende as diferenças individuais culturais, religiosas, étnicas e outras.

Um conhecimento profundo das questões globais e dos valores universais, como justiça, equidade, dignidade e respeito.

Habilidades cognitivas para pensar de forma crítica, sistêmica e criativa, incluindo adotar uma abordagem de múltiplas perspectivas que reconheça as diferentes dimensões, perspectivas e ângulos dos problemas.

Habilidades não-cognitivas, incluindo habilidades sociais como empatia e resolução de conflitos, habilidades de comunicação e aptidão para formação de redes e interação com pessoas de diferentes origens, formações, culturas e perspectivas.

Capacidades comportamentais para atuar colaborativa e responsivamente para encontrar soluções globais para os desafios globais e procurar o bem coletivo. [3].

Os cinco pontos acima não são encontrados no paradigma da educação tradicional, que enfoca as áreas de assuntos essenciais e os fatos associados com eles. O pensamento para a cidadania mundial, porém, requer um novo tipo de estudante — alunos despertados emocionalmente por meio de narrativas de "problemas globais" e a instilação de "valores universais". A igualdade e a justiça planetárias são exigidas diante dos erros e visões estreitas percebidos, da desigualdade de renda e dos "males do capitalismo", da mudança climática e da "energia suja", das crenças religiosas intolerantes, da soberania nacional versus "responsabilidade global", dos preconceitos dos limites sexuais tradicionais, e dos problemas ambientais causados pela cobiça fundamental que está associada com a propriedade privada.

Quando as emoções dos estudantes estão suficientemente elevadas dentro da mentalidade igualitária moldada, então o verdadeiro empurrão é dado: "Precisamos fazer alguma coisa", diz o currículo.

"Precisamos fazer alguma coisa", exige a voz coletiva da juventude antenada com o globo. A necessidade de um "remédio democrático e global" torna-se o foco. "Transformar o mundo" e "Nós somos a mudança" são mantras que energizam a classe de alunos. Somente por meio de obras planetárias positivas, encontrando "soluções globais para os desafios globais... para o bem coletivo" é que podemos esperar fazer a diferença.

Compreenda que os cinco pontos acima não se referem à educação propriamente, mas tratam da criação de ativistas que procurem o "bem comum" como uma expressão de sua cosmovisão — somos todos um. Além disso, se somos todos um, então aqueles que agem fora desses parâmetros precisam mudar ou serem removidos do caminho. Esta é a receita clássica para "democracia cidadã" revolucionária.

Isto tudo soa exagero para você? Não é evidente que a "educação para a cidadania global" é a criação de uma nova geração de ativistas globais?

Considere que na página 20 do documento da UNESCO, o relatório tem uma subseção que reconhece o fato que a educação para a cidadania global e o ativismo estão diretamente correlacionados. Além disso, na mesma página há o reconhecimento que:

"Os cidadãos... mostrando interesse ativo pelas questões globais poderiam ser vistos como desafiadores às autoridades locais e nacionais se suas ações forem consideradas conflitantes com os interesses locais ou nacionais. O papel da educação em desafiar o status quo ou em construir habilidades para o ativismo pode ser uma preocupação para aqueles que veem isto como uma ameaça à estabilidade do estado-nação."

A afirmação acima é exata, embora tenha sido escrita a partir da perspectiva da defesa da transformação.

"Embora a educação para a cidadania global envolva a resistência ao status quo e imaginar futuros alternativos, isto deveria ser considerado e apresentado como um desafio positivo, que pode enriquecer e ampliar as identidades culturais, locais e nacionais."

Na experiência ocidental de ideias e movimentos sociais, as preocupações com relação aos "futuros alternativos" progressistas dos agentes de transformação são uma certeza. As visões e campanhas deles — baseadas em ideologia com alta carga emocional — são frequentemente revestidos de boas intenções, porém mostram uma falta de compreensão das realidades físicas e deixam de compreender causa e efeito. Além disso, como esses objetivos imaginados são frequentemente utópicos em termos políticos e sociais, quando essas estruturas para a transformação são finalmente implementadas e fracassam, então mais transformações sistêmicas são sempre propostas. Afinal, a visão deles nunca é a culpada; em vez disso, as vozes conservadoras é que são responsabilizadas.

Mais do que apenas uma falha em compreender as causas-raizes e as consequências não intencionadas, muitas das soluções recomendadas pelos ativistas requerem abertamente mudanças culturais e modificações de valores que solapam os fundamentos da estabilidade ocidental: a ética cristã e as sensibilidades morais, a soberania nacional, as leis estruturadas com base em padrões mais elevados, a independência e a livre iniciativa. Esses blocos de construção tradicionais precisarão ser subsituídos pela "democracia participativa" e seus ventos culturais sempre em constante mudança, o politicamente correto, as ambiguidades jurídicas, maiores burocracias governamentais e sempre mais gastos — com recomendações que os fundos públicos sejam canalizados para a "defesa dos direitos". Em outras palavras, mais dinheiro dos impostos pagos por toda a sociedade deverá ser direcionado para a comunidade de ativistas, porque eles é que têm a "visão dos ungidos". [4].

O crítico político e social Thomas Sowell explica a liderança intelectual que dirige o ativismo transformacional da seguinte forma:

"Em seu zelo para que determinados tipos de decisões sejam tomadas, aqueles que possuem a visão dos ungidos raramente consideram a natureza do processo pelo qual as decisões são tomadas. Frequentemente, o que eles propõem equivale à tomada de decisões por terceiros, por pessoas que não precisarão pagar o custo por seus erros — certamente um dos modos menos promissores de tomar decisões que serão satisfatórias para aqueles que terão de conviver com as consequências." [5].

Quando se considera o custo social, não é incomum descobrir que as liberdades estão sendo sacrificadas pelo "bem maior".

Ao examinar a história do ativismo social, Sowell nos lembra que "Raras vezes tão poucos causaram tanto prejuízo para tantos." [6].

São inúmeros os exemplos de ativismo progressista na sala de aula, dando uma voz hoje para os líderes do amanhã. Um exemplo somente será suficiente para ilustrar: Em 2013, os alunos da oitava série do ensino fundamental em Lakeview, Michigan, escreveram cartas para as autoridades públicas como parte de uma campanha das escolas contra a fratura hidráulica (e um deles recebeu uma carta de resposta do presidente Obama). A fonte do conhecimento deles? O controverso documentário Gasland, um vídeo contrário à tecnologia da fratura hidráulica, que usa imagens fraudulentas de água "em chamas" que sai de uma torneira. O professor tem algum conhecimento prático ou real sobre o que é a fratura hidráulica? Não. Tampouco têm os alunos, mas as emoções deles foram agitadas à luz das injustiças ambientais imaginadas, e eles fizeram aquilo que qualquer cidadão global faria — eles se tornaram "agentes de transformação".

Desde fratura hidráulica até a identidade de gêneros e ao "aquecimento global", até a política nas relações internacionais para promover o desenvolvimento sustentável, até a redistribuição da riqueza e a "tributação sobre os ricos", até a energia e a indústria, até a orientação sexual, até... tudo o que você puder imaginar, os estudantes são agora ativistas em todas as frentes possíveis. As salas de aula foram transformadas em centros de treinamento para formas experimentais de "democracia global".

As massas mal-informadas, sem as restrições dos padrões mais elevados e das realidades factuais, impõem a visão daqueles que moldaram seu modo de pensar. "Nós exigimos mudanças.".

Reconheço que aquilo que foi dito acima é uma generalização, mas é também uma norma. Sei também que nem todo educador trabalha para criar agentes de transformação social. Alguns professores com quem conversei estão muito preocupados com a tendência que veem — a imposição de uma "educação para a cidadania global" e o ativismo. Mas, essa tendência existe e não é isolada e nem existe sem um contexto. Na verdade, há uma história tangível por trás da ideia da educação como uma ferramenta para a doutrinação política e social." [7].

Como explica o relatório da UNESCO: "A educação para a paz e para o desenvolvimento sustentável procura criar 'cidadãos globais capacitados como um objetivo" [8]. A educação para a cidadania global "visa ... focar o envolvimento na ação individual e coletiva para produzir as mudanças desejadas; ela envolve múltiplos participantes, incluindo aqueles que estão fora do ambiente de aprendizado, na comunidade e na sociedade mais ampla." [9].

A UNESCO observa apropriadamente que a educação para a cidadania global está "construída em uma perspectiva para toda a vida... não somente para as crianças e jovens, mas também para os adultos". Além disso, ela pode ser integrada via "abordagens formais e informais", intervenções curriculares e extracurriculares, caminhos para participação convencionais e não convencionais."

As palavras do Congresso da Juventude Cidadania Global 2000 do qual participei vêm à lembrança: "Torne isto um vírus, sem inoculação, infecte a todos".

"Identidade coletiva" e trabalhar "para o bem coletivo", conforme pregados pela UNESCO, são da mais alta importância para uma existência de interdependência e de interconexões globais; "os desafios globais que não podem ser adequada ou exclusivamente tratados pelos estados-nações, a sustentabilidade como o conceito principal do futuro." [10].


Sem qualquer surpresa, o documento da UNESCO dá atenção especial ao currículo "Questões Globais: Cidadania e Sustentabilidade", do terceiro ano do nível médio da província onde vivo, no Canadá. Como a unidade Estudos Sociais de Manitoba explica: "A educação para a cidadania global é orientada para o ativismo e trabalha para levar o aluno do eu para nós — de passivo para ativo... do status quo para a transformação". A seção da unidade Tomada de Ação explica do seguinte modo: "O objetivo é mover os estudantes da conscientização por meio do questionamento, da investigação e do diálogo, para a consciência crítica e, por fim, à práxis — o envolvimento na ação reflexiva informada para mudança positiva... os estudantes devem ser livres para planejar projetos de pequena a grande escala, com um enfoque local, nacional ou global." Para este fim, oito áreas específicas de interesse global — e questões associadas — estão abertas para os alunos de Manitoba buscarem à luz da educação para cidadania global: Mídia, Consumismo, Meio Ambiente, Riqueza Global e Poder, Justiça Social e Direitos Humanos, Biotecnologia, Escravidão Moderna, Gênero e Identidade. Os sub-problemas que podem ser explorados incluem os seguintes: energia e esgotamento dos recursos, governança do meio ambiente global, a Hipótese de Gaia, valores espirituais na natureza, mudança climática, crescimento populacional, consumo, alternativas ao livre mercado, dívida internacional, igualdade global, o papel das organizações não governamentais, justiça ambiental, tráfico de seres humanos, agricultura e modificação genética, modificações humanas, aborto quando desejado, controle do tamanho das famílias, orientação sexual e direitos da comunidade LGBT, e ativismo tático."

Conclusão

Embora uma miríade de questões complexas sejam apresentadas para os estudantes "aprenderem" e tomarem ações a respeito, a conclusão é a seguinte: A educação para a cidadania global tem o objetivo de implantar a ideia que somos todos um. Portanto, temos de nos engajar como uma força coletiva para produzir a transformação global e exigimos o direito de afirmar nossa interdependência para o "bem comum". Por fim, os valores se tornam universais, a espiritualidade assume um contexto planetário, as lealdades são com o planeta Terra e o gerenciamento global é o único modo de superarmos os problemas mundiais.

A antiga estrutura tradicional não é mais adequada — com suas visões intolerantes de moralidade baseadas em princípios cristãos, na independência nacional, que causa separações, e em afirmações de verdades religiosas exclusivistas. Um novo caminho para seguir adiante é necessário, um caminho que expresse as aspirações coletivas de unidade humana e de progresso cósmico evolucionário. Estamos sendo firmemente arrastados para dentro da Nova Era.

Sem hesitação, é seguro dizer que o papel final da educação para a cidadania global é moldar as mentes para uma sociedade planetária correta, uma sociedade em que os estudantes, motivados para a ação, tornam-se "agentes de transformação".

Robert Muller ficaria orgulhoso.


Citações Sobre Propaganda e Persuasão

"A consciente e inteligente manipulação dos hábitos e opiniões organizados das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Aqueles que manipulam esse mecanismo invisível da sociedade constituem um governo invisível, que é o verdadeiro poder governante do nosso país." — Edward Bernays, Propaganda (Ig Publishing, 1928/2005), pág. 37. Bernays é considerado o "Pai da Propaganda" e da manipulação do público.
"A propaganda tenta cercar o homem por todas as rotas possíveis, no terreno das emoções, bem como no das ideias, atuando em sua vontade ou em suas necessidades, por meio de sua consciência e de seu inconsciente, atacando-o tanto em sua vida privada quanto na pública. Ela fornece ao homem um sistema completo para explicar seu mundo e fornece imediatamente incentivos para a ação." Jacques Ellul, Propaganda: The Formation of Men’s Attitudes (Vintage Books, 1965), pág. 11.
"A influência de um ideal coletivo imposto sobre a mente dos jovens, sob condições emocionais, é incalculável... Dêem-nos os jovens e criaremos uma nova mente e um novo mundo em uma única geração." — Benjamin Kidd, The Science of Power (Methuen, 1919), págs. 295, 298.
"Programar as pessoas significa fazer os outros agirem de forma consistente do jeito como você quer que eles ajam." — Vance Pakard, The People Shapers (Little, Brown and Company, 1977).
"A propaganda não é nada mais que uma tentativa de transmitir valores sociais e políticos, na esperança de afetar o pensamento e as emoções das pessoas e, desse modo, modificar o comportamento delas." — Peter Kenez, The Birth of the Propaganda State: Methods of Mass Mobilization, 1917-1929 (Cambridge University Press, 1985), pág. 4.
"Uma mensagem de propaganda é uma comunicação com o propósito de produzir uma ação e uma atitude." — Psychological Operations: First Draft (Canadian Dept. of National Defence), pág. 3.
"Este internacionalismo precisa ser uma filosofia das massas, um credo das massas; ele somente poderá ser alcançado com a comunicação de massa." — Julian Huxley, UNESCO: Its Purpose and its Philosophy (Public Affairs Press, 1947), pág. 60.
"Sem dúvidas, a mera existência de novas armas de propaganda é um fator poderoso que nos levará rumo a um mundo planejado. — Ferdynand Zweig, The Planning of Free Societies (Secker & Warburg, 1942), pág. 46.
"A difusão mundial das informações e das ideias complementa e suplementa uma à outra e produz seres humanos que estão preparados para sentir e pensar em termos mundiais." — Scott Nearing, United World (Island Press, 1945), pág. 100.
"Somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos são formados e nossas ideias são sugeridas em grande parte por homens sobre os quais nunca ouvimos falar." — Edward Bernays, Propaganda (Ig Publishing, 1928/2005), pág. 37.

Lavagem Cerebral nos EUA


Autora: Berit Kjos (http://www.crossroad.to/)

"... o assunto que será de máxima importância politicamente é a Psicologia das Massas... Não será permitido ao homem comum saber como suas convicções foram geradas... Até este momento há somente um país que conseguiu criar esse paraíso para os políticos." — Bertrand Russell, The Impact of Science on Society, 1960. [1].
"Os métodos usados para tornar o 'aprendizado' e a confissão [autenticidade e compartilhamento ao grupo] palatáveis e funcionáis são tomados emprestados livremente do... evangelismo, da psiquiatria e da ciência. A linguagem e ideais de cada um desses campos formam capturados e receberam novos significados e interpretações, de acordo com a necessidade comunista. A lavagem cerebral é uma combinação desse falso evangelismo com psiquiatria fraudulenta em um ambiente de falsa ciência." — Edward Hunter, Brainwashing. [2].
"Há muitas gerações que dobramos nossos pescoços ao jugo da convicção do pecado. Engolimos todas as formas de certezas venenosas que nos foram transmitidas por nossos pais... Para que a espécie humana seja libertada dessa carga paralisante do bem e do mal, os psiquiatras precisam ser aqueles que assumam a responsabilidade original... Pode este tipo de programa de reeducação, ou um novo tipo de educação ser estabelecido?" – Dr. Brock Chisholm, primeiro presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS) [3].
"Será, porém, que, se de qualquer modo te esqueceres do SENHOR teu Deus, e se ouvires outros deuses, e os servires, e te inclinares perante eles, hoje eu testifico contra vós que certamente perecereis." [Deuteronômio 8:19].

Julea Ward sabe o que significa sofrer por sua fé — e isto nos EUA. Como uma aluna da graduação no programa de aconselhamento da Universidade do Leste de Michigan, ela foi alocada a um estudante homossexual. Como a consciência dela a impedia de apoiar o estilo de vida escolhido pelo aluno, ela buscou orientação de seu professor supervisor e foi instruída a encaminhar o estudante para outro orientador.

Quando ela se reuniu com o estudante para explicar a mudança, ela não o aconselhou e nem o confrontou. Em vez disso, ela explicou suas convicções e compartilhou sua fé. O supervisor dela não ficou contente! Em seu artigo "Quando a Consciência É Criminalizada", Joe Coffmann explica o que aconteceu em seguida:
"Julea foi convocada a comparecer diante de um comitê disciplinar, onde lhe disseram que se quisesse continuar no programa de graduação, teria de passar por um programa de 'correção' para que pudesse ver o 'erro em seu modo de agir'. Ela se recusou a ser forçada a seguir um programa de reeducação que tinha como objetivo convertê-la de sua fé bíblica e, como resultado, foi desligada da escola..."
"Não lhe causa apreensão que as pessoas que supervisionavam o programa não ficaram contentes com o fato de ela ter agido de forma apropriada e com integridade? Não lhe causa apreensão que eles quisessem que ela mudasse não somente suas ações, mas também suas crenças religiosas? Se você tem um filho em uma faculdade ou universidade pública, isto deveria fazer todos os tipos de alarmes soar em sua cabeça..."

Ele está certo. Mas, não estou surpresa. Já nos anos 1940s (e até antes), visionários globalistas concordaram que o Cristianismo bíblico precisava ser silenciado — ou modificado — para que um governo mundial pudesse ser estabelecido. Entre os líderes influentes desse movimento estava o psiquiatra canadense Brock Chisholm (fotografia à direita), o primeiro presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS) — uma agência da ONU.

Observe a hostilidade dele em relação às diretrizes morais de Deus em seu relatório intitulado Re-establishment of Peacetime Society:

"Mal-orientada pela dogma autoritário, limitada pela fé exclusivista, podada pela lealdade inculcada, dividida pela heresia insana... e carregada pelo peso da culpa... a infeliz espécie humana, privada... de seu poder de raciocinar e de sua capacidade natural de desfrutar a satisfação de seus impulsos naturais, vai lutando sob sua horrível carga auto-imposta. Os resultados, os resultados inevitáveis, são frustração, inferioridade, neurose e incapacidade de gozar a vida, de raciocinar claramente ou de criar um mundo adequado para viver..."
"O governo de um país não pode organizar e impor desenvolvimentos sociais ou relações exteriores que estejam muito à frente do estado de maturidade de seus cidadãos. Caso contrário, os resultados serão conflitos e dissensões internas, produzindo um governo reacionário e um retorno a um estágio menos maduro de desenvolimento social. Qualquer uma dessas reações agora torna-se uma ameaça perigosa ao mundo inteiro... Para a própria sobrevivência de grande parte da espécie humana, a compreensão internacional, tolerância e paciência tornaram-se absolutamente essenciais..."
"Há algo a ser dito para assumir responsabilidade pelo nosso próprio destino, para educadamente colocar de lado os antigos e errôneos modos da geração mais velha, se isto for possível. Se não puder ser feito educadamente, terá de ser feito estupidamente, ou até de forma violenta — isto já aconteceu antes." [Veja a Nota de Rodapé 3.].

Onde? Na União Soviética?

Tenha em mente que Alger Hiss, um amigo de Chisholm, publicou este relatório em sua revista socialista/comunista International Conciliation. Os dois homens aparentemente compartilhavam uma visão comum de um mundo sem Deus e sem liberdades!

Preparando o Mundo para a Transformação Global

Enquanto Stalin estava implementando seu sistema "científico" de lavagem cerebral na União Soviétia, o Ocidente livre (especialmente a Inglaterra, Canadá e os EUA) en geral ignorou esse sistema. Nenhum clamor moral foi ouvido quando milhões de russos foram mortos ou levados para os campos de trabalhos forçados. Por quê?

Na verdade, muitos líderes ocidentais apoiaram a "experiência" russa. [5]. Além disso, eles já estavam construindo uma rede global para pesquisar e impor as mesmas estratégias de controle mental no restante do mundo. Portanto, em 1948, dois anos depois de Brock Chisholm assumir o controle da OMS, a Federação Mundial de Saúde Mental (WFMH, de World Federation for Mental Health) foi fundada. Ela "usufruiria de relacionamento consultivo junto às várias agências da ONU e... grupos nacionais" [6], mas permaneceria livre da supervisão do governo.

O Dr. Chisholm, Margaret Mead e outros "cientistas" sociais escreveram seu documento fundamental, Mental Health and World Citizenship (Saúde Mental e Cidadania Mundial) [7]. Observe a atitude deles com relação aos valores tradicionais:
"As instituições socais como a família e a escola impõem suas marcas bem cedo... São os homens e mulheres em quem esses padrões de atitude e comportamento foram incorporados que apresentam resistência imediata para as transformações sociais, econômicas e políticas. Assim, o preconceito, a hostilidade e o nacionalismo excessivos podem se tornar profundamente incorporados na personalidade em desenvolvimento... frequentemente acarretando um grande custo humano."
"... a mudança será resistida fortemente, a não ser que uma atitude de aceitação tenha sido produzida primeiro." [veja a Nota de Rodapé 6.]
Hoje, mais de meio século depois, essa "atitude de aceitação" está rapidamente se tornando a norma. As nações em todo o mundo estão se conformando ao padrão de transformação mental definido nos anos 1940s. A rede global de parceiros de "saúde mental" está trabalhando para evitar qualquer coisa que possa obstaculizar o pensamento coletivista e dialético na aldeia global que está aparecendo. Fora dessa rede, poucos observam como os tentáculos dela estão chegando aos programas de saúde da comunidade e na sociedade civil, nos países em todo o mundo. [8].

Logicamente, eles acreditam que não seremos capazes de ver a teia de controle e as conexões que estão por trás dos bastidores. Como Peggy Noonan indicou em um artigo no Wall Street Journal, a "linguagem indecifrável do governo" traz confusão, não clareza. Ela sugere uma razão por que nosso governo hoje não fala claramente sobre o que está fazendo: ele não quer ouvir respostas do tipo: "Ah, mas esta ideia não é boa", ou "O custo disto será tão elevado que nos levará à ruína." [9].

Nossos líderes visíveis não querem que conheçamos as intenções inconstitucionais da hierarquia burocrática que está por trás dos bastidores!

O fato de sermos inundados com distrações tolas somente aumenta nossa confusão. Por todo o país, muitas pessoas preenchem seu "tempo livre" com trivialidades, entretenimento, uma mídia baseada em sensações, em vez de baseada em fatos, e torrentes infindáveis de anúncios e propagandas sugestivas. Parte disto tudo é quase inevitável. Mas, tudo se encaixa na transformação que está em curso.
Muito tempo atrás, o escritor Aldous Huxley (fotografia ao lado) nos advertiu sobre as distrações que estavam planejadas. Cercado pelos socialistas fabianos britânicos, ele se tornou cada vez mais perturbado com a propagação do totalitarismo. Após os resultados mortais das tiranias comunista e nazista, ele expressou suas preocupações no livro Brave New World Revisited (Admirável Mundo Novo Revisitado):
"No Admirável Mundo Novo, distrações ininterruptas das mais fascinantes naturezas... são deliberadamente usadas como instrumentos de política, para o propósito de evitar que as pessoas prestem muita atenção às realidades da situação social e política..." [tradução nossa].
Somente os vigilantes podem manter suas liberdades... Uma sociedade em que os membros, em sua maioria, gastam uma grande parte de seu tempo... nos mundos irrelevantes dos esportes e das novelas, das fantasias mitológicas ou metafísicas, achará difícil resistir aos avanços furtivos e sutis daqueles que querem manipulá-la e controlá-la."

Em suas propagandas hoje, os ditadores dependem em grande parte da repetição, supressão e racionalização — a repetição de frases e chavões que eles desejam que sejam aceitos como verdadeiros, a supressão dos fatos que desejam que sejam ignorados, a agitação e racionalização das paixões que possam ser usadas segundo os interesses do Partido ou do Estado.

À medida que a arte e ciência da manipulação se tornarem melhor compreendidas, os ditadores do futuro indubitavelmente aprenderão a combinar essas técnicas com as distrações ininterruptas que, no Ocidente, estão agora ameaçando afogar em um mar de irrelevância a propaganda racional [a propagação de fatos reais] essenciais para a manutenção das liberdades individuais..." [10].

Sim, as informações factuais são vitais para as liberdades. Quando conhecemos os fatos, não nos entregamos às mentiras e ilusões. Quando colocamos os fatos juntos em um quadro claro da realidade, não somos enganados. Além disso, quando também conhecemos a verdade de Deus (que Huxley não conhecia), não tememos o aparecimento de um sistema mundial, pois confiamos nAquele cujo poder é suficiente para nos ajudar a enfrentar cada novo desafio.

A fé em nosso Deus soberano sustentou Julea em sua batalha com o sistema educacional. Afinal, seguir sua consciência treinada pela Bíblia foi uma escolha custosa para ela! Isto a colocou bem ao lado dos discípulos fiéis que, ao longo dos séculos, preferiram sofrer com Jesus Cristo do que contemporizar em sua fé. Esse tipo de fé se choca com a transformação socialista. Os agentes de transformação contemporâneos exigem o obediência cega! Eles não fazem objeção aos "cristãos" que se conformam com o mundo. Mas, eles não toleram aqueles que pensam com convicções pessoais que criam obstáculos à obediência. Como Edward Hunter escreveu em Brainwashing (Lavagem Cerebral):

"O alcance dessa submissão [comunista] é o objetivo imediato em curto prazo da lavagem cerebral. O homem não precisa ser um crente verdadeiro, desde que esteja convencido que não existe outra alternativa, a não ser seguir as instruções Vermelhas. A esperança — a possibilidade de qualquer alternativa na vida, não importa o quão diminuta — precisa ser erradicada de sua mente inteiramente antes que o Comunismo possa se sentir seguro com ele." [Veja a Nota de Rodapé 2.].

Prepare Seus Filhos Para Permanecerem Firmados na Verdade

Antônio Peck não sabia que sua escola elementar de Nova York queria modificar seus valores. Então, quando sua professora lhe disse para criar um cartaz para o Dia dos Pais, o menino do jardim de infância simplesmente combinou aquilo que tinha aprendido na sala de aula com a mensagem em seu coração. Ele desenhou:
  • Pessoas apanhando o lixo do chão.
  • Crianças de mãos dadas em volta do globo.
  • Um homem de manto branco ajoelhado em um dos cantos.
Antônio não disse a ninguém que o homem no canto do cartaz era Jesus, mas sua professora presumiu isto. Mais tarde, quando seu cartaz foi colocado em uma parede junto com cerca de 80 outros, a gravura dele parecia diferente. Um dos cantos do cartaz tinha sido dobrado, escondendo o homem ajoelhado e parte do nome de Antônio. Antônio ficou constrangido e confuso. Por que Jesus, que criou o mundo, não podia aparecer na figura? Não fazia sentido.
"Este é simplesmente um caso de requerer que os alunos sejam responsivos ao currículo educacional", explicou Paul Bataglia, o promotor público que representa a Escola Elementar Baldwinsville no processo da Primeira Emenda. "Não é absolutamente um caso de grande significado religioso, mas simplesmente um caso em que um aluno foi solicitado a... realizar uma determinada lição e retornar certo material sobre o meio ambiente, e deixou de fazer isto." [11].
Mas, Antônio cumpriu sua tarefa. Ele incluiu a visão ambiental da mordomia da Terra e unidade. Sua única falha foi sua recusa em excluir Jesus.
"Ele não seguiu as instruções da professora, apesar de ter recebido duas oportunidades de fazer isto", Battaglia disse. "Sinto muito, mas a escola tem padrões particulares de currículo que ela precisa impor." [12].
Padrões de currículo sem flexibilidade — até mesmo no jardim de infância? Por quê?
Hoje, os estudantes que se recusam a se conformar à doutrinação global que foi planejada seis décadas atrás frequentemente enfrentam crescente pressão, intimidação e censura. Essa punição funciona bem com a maioria das crianças. Em uma nação treinada para cobiçar mais a admiração dos homens do que a aprovação de Deus, poucos suportarão a exclusão ou rejeição por amor a Jesus Cristo.

Mas, Antônio manteve os pés firmes e passou no teste — duas vezes. Ele não quis remover Jesus de seu desenho da Terra. Um garotinho em Nova York preferiu enfrentar a humilhação e a reprimenda, em vez de contemporizar sua fé e negar seu Senhor, que sempre está presente com ele. Que possamos ser tão corajosos quanto ele.
"Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho." [Filipenses 1:20-21].
Berit Kjos é a autora de Brave New Schools e A Twist of Faith. O sítio dela na Internet, http://www.crossroad.to/, contém uma riqueza de artigos e comentários sobre os problemas mundiais a partir de uma perspectiva cristã.

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