Turquia detém 3 mil militares e demite 2.700 juízes após golpe falhado

Erdogan

Euronews, 16 de julho de 2016. 

A tentativa de golpe militar de ontem na Turquia parece dar lugar hoje a uma purga dentro do exército do país.

Quase três mil soldados foram detidos desde esta manhã, entre os quais vários oficiais acusados de estarem envolvidos nos tiroteios, bombardeamentos e ocupações de edifícios durante a noite em Istambul e Ancara.

Os confrontos entre militares e a polícia, fiel ao governo, provocaram mais de 260 mortos, entre os quais se encontram mais de duas dezenas de oficiais rebeldes.

Responsáveis pelo golpe vão "pagar". Haverá "limpeza no exército"

Erdogan Sultão

Notícias ao Minuto, 16 de julho de 2016, Lisboa - 15 de julho Brasília.  

Responsáveis pelo golpe vão "pagar". Haverá "limpeza no exército"

Erdogan garantiu que os membros do exército turco irão ser punidos.

À saída do aeroporto, ainda antes de prestar declarações aos jornalistas, o responsável turco garantiu que “nenhum poder está acima da vontade nacional”, algo que tinha referido no discurso que fez logo após o início do golpe, através de Facetime.

Exército acusa presidente de ter imposto um "regime autoritário de medo"

Erdogan

SIC, 15 de julho de 2016. 

O exército turco classificou hoje o presidente turco, o islamista Recep Tayyip Erdogan, como um "traidor" e acusou-o de ter estabelecido um "regime autoritário de medo", depois de terem anunciado que tinham tomado o poder e estabelecido a lei marcial.

Em comunicado lido na televisão turca TRT, o exército turco assegura que o país será governado por uma denominado "conselho de paz do país" para dar "a todos os cidadãos, todos os direito e estabelecer a ordem constitucional".

Sob as ordens de Erdogan, "todas as instituições do estado começam a ser desenhadas com propósito ideológico e o império da Lei secular foi, de facto, eliminado", prossegue o comunicado.

Parlamento turco bombardeado

Notícias ao Minuto, 15 de julho de 2016. 

Por Pedro Felipe Pina. 

Continua a tensão noite dentro, na Turquia.

O Parlamento da Turquia, que se situa na capital, Ancara, terá sido bombardeado por forças militares que estão a levar a cabo a tentativa de golpe na Turquia.

A agência de informação turca Anadolu, ligada ao regime de Erdogan, cita testemunhas para afirmar que uma bomba foi lançada contra o parlamento.

Mas a mesma informação foi realçada por José Pedro Tavares, colaborador da SIC que se encontra em Ancara.

Nas redes sociais há já relatos de mortos e feridos junto ao Parlamento, não se sabendo ainda nenhum número em concreto, dado os momentos de dúvida e tensão vividos na Turquia.

Fonte:https://www.noticiasaominuto.com/mundo/623593/parlamento-turco-bombardeado?utm_source=notification&utm_medium=push&utm_campaign=623593

Jato da força aérea turca abate helicóptero com militares

Notícias ao Minuto, 15 de julho de 2016. 

Por Inês André de Figueiredo. 

A força aérea turca abateu um helicóptero dos militares turcos que espoletaram o golpe de Estado.

#BreakingNewsOfTheMoment

Unbelievable!

Footage 🎥 of military helicopters shooting at innocent civilians in #Turkeypic.twitter.com/o8C0dOsH3C

— ۞Alp⚔Arslan۞ (@ShamiRebel) 15 de julho de 2016

Um helicóptero com militares responsáveis pelo golpe de Estado foi abatido no ar por um jato da força aérea – F-16.

Neste momento, a Turquia está perante um golpe de Estado iniciado por membros do exército turco.

A população está dividida entre o apoio aos militares e a governação de Erdogan.

Fonte:https://www.noticiasaominuto.com/mundo/623583/jato-da-forca-aerea-turca-abate-helicoptero-com-militares?&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer&utm_content=geral

Erdogan pede ao povo para sair à rua e resistir

Erdogan

DN, 15 de julho de 2016. 

Presidente garante que continua e vai continuar no poder

A tentativa de golpe de estado apanhou o presidente Recep Tayyip Erdogan de férias em Marmaris, uma zona balnear no sudoeste do país, banhada pelo Mediterrâneo.

Nas declarações que já fez à comunicação social, o chefe de estado garantiu que as "ações ilegais" estão a ser praticadas apenas por uma minoria de oficiais do exército e que ele continua a ser o líder do país.