EuroNews, 14 de junho de 2016.
O autor do duplo homicídio de um polícia e da mulher em Paris tinha uma lista de alvos que incluía figuras públicas.
A informação foi avançada, esta terça-feira, pelo procurador francês. Os agentes encontraram na residência do autor do crime 3 telefones, 3 facas e uma lista de alvos.
Segundo François Molins, Larossi Abballa revelou, à polícia na noite do ataque, ter prestado juramento de fidelidade ao autoproclamado Estado Islâmico. A mesma fonte confirma que o homicida fez várias publicações nas redes sociais durante o ataque, incluindo fotos das vítimas e um vídeo de 12 minutos.
“Os agentes já fizeram uma série de investigações e, sobretudo, de constatações que lhes permitiu entre outras coisas confiscar uma lista de alvos que inclui: rappers, jornalistas, polícias e personalidades públicas”, afirmou o procurador francês.
As autoridades francesas consideram este como “um ato terrorista abjeto”.
[Communiqué] Mise en berne des drapeaux du ministère de l'Intérieur et minute de silence pr les agents #Magnanville pic.twitter.com/Nys1Xo5Ae9— Ministère Intérieur (@Place_Beauvau) 14 de junho de 2016
Larossi Abballa, de 25 anos, foi condenado a três anos de prisão, em 2013, com seis meses de pena suspensa, acusado de estar a preparar atos terroristas.
En accord avec leurs familles, ns rendons hommage au Cdt JB. SALVAING et sa compagne adj administrative J. SCHNEIDER pic.twitter.com/7C1QQOw1nS— Police Nationale (@PoliceNationale) 14 de junho de 2016
Larossi esfaqueou um comandante da polícia quando este regressava a casa em Magnanville, perto de Paris. Refugiou-se depois na residência da vítima, onde se encontravam a mulher e o filho. Acabou por ser abatido durante a operação policial.
A criança, de 3 anos, foi a única a sobreviver.
En accord avec leurs familles, ns rendons hommage au Cdt JB. SALVAING et sa compagne adj administrative J. SCHNEIDER pic.twitter.com/7C1QQOw1nS— Police Nationale (@PoliceNationale) 14 de junho de 2016