SWI, 29/07/2022
Um fundamentalista cristão de 63 anos recebeu na sexta-feira uma sentença suspensa por ter proferido um sermão "homofóbico" na Bahnhofstrasse em Zurique. Ele disse que só havia citado a Bíblia.
O Tribunal Distrital de Zurique considerou o réu culpado de discriminação e incitação ao ódio. Ele também foi condenado por obstruir as autoridades ao fugir quando a polícia tentou prendê-lo.
O homem, um professor que prega nas ruas de Zurique desde 1983, recebeu uma multa suspensa totalizando CHF 15.200 ou o equivalente a 95 dias de prisão (“jours-amend”). Ele também deve pagar as custas judiciais.
O incidente remonta a junho de 2021, quando o réu iniciou um “sermão” na rua diante de muitos transeuntes. Ele declarou que a homossexualidade era um pecado e que tais relacionamentos não tinham valor diante de Deus. Ele expressou a opinião de que o amor homossexual era "mau desejo" e que a homossexualidade pode ser "revertida".
O tribunal considerou que ele havia humilhado e discriminado homossexuais. Durante a audiência, o fundamentalista cristão afirmou que só havia citado a Bíblia, dizendo que não se importava com a sentença porque voluntariamente deu "todos os seus bens" por Jesus.
Nota do editor do blog: eu já esperava isso de um país como a Suíça, que adotou as definições de "discurso de ódio" em sua legislação através de referendo. Os suíços são totalmente doutrinados na agenda globalista e de esquerda. Por mais que seja o país dos banqueiros, da boa e mínima funcionalidade pública, com um alto grau de qualidade de serviço privado, o país não ficou imune a agenda pós-moderna progressista. Países ricos são onde as pessoas menos prezam por liberdade de expressão, e normalmente se sentem favoráveis as ideias de políticas progressistas, principalmente se envolvem formular políticas para outras nações, ou povos que migram para seu país. Um bom exemplo é a Suécia, que não precisava de mão de obra estrangeira, mas a agenda progressista do país escandinavo já nos anos 60 trouxe centenas de imigrantes, e geração após geração deles. O resultado foi que os progressistas misturaram uma conveniência econômica com uma conveniência ideológica, e nunca pararam com a imigração. Quando a Suécia começou com o estado de bem-estar não haviam imigrantes, mas com a extensão dele para famílias estrangeiras isso se tornou um chamariz O resultado é que a Suécia de fato se utilizou dessa força de trabalho, mas com o tempo, novas gerações de cidadãos de origem estrangeira, ou nova gerações de filhos desses cidadãos estrangeiros começou a pesar no sistema de bem-estar, e também na paz social do país. Metade dos crimes são cometidos por cidadãos de origem estrangeira, e a Suécia é um país em crescente número de atos criminosos. Os políticos e a mídia sueca alegam que são crises sociais a serem resolvidas, mas essas crises foram importadas, e não são de origem natural. Na Suíça a ideia de justiça social e igualdade também foi comprada, e mais e mais cidadãos suíços querem ter esse senso de "responsabilidade social". Não tendo problemas domésticos, em uma sociedade rica e homogênea, eles precisam se engajar em causas progressistas de sinalização de virtude. A maioria das mulheres suíças votam na esquerda, e o compliance corporativo de agendas progressistas engajam cada vez mais os jovens. Por isso, os suíços votaram contra a Liberdade de Expressão em referendo, assim como votaram a favor de um maior desarmamento, como também vigilância, porque para eles essas questões põem em risco sua nova visão de mundo, e seu engajamento. Tudo começa com a ideia de que o estado deve reconhecer direitos e consagrá-los em lei, e por conta disso, novas restrições ou regulamentações em torno dos direitos existentes são feitas, no afã de proteger os novos grupos recém-inseridos e reconhecidos como cidadãos em situação de risco. Isso corrói a liberdade, e esse caso aqui é a consequência dessa mudança na cultura suíça.
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Fonte:https://www.swissinfo.ch/eng/christian-fundamentalist-sentenced-for-preaching-homophobia/47790742
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