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30 de mai. de 2022

Colômbia – quem é quem nas eleições colombianas e no Segundo Turno




A reta final das eleições colombianas foi decidida no domingo (29), e os finalistas são o ex-guerrilheiro e comunista, Gustavo Petro, do Partido Colômbia Humana, e o fisiologista, Rodolfo Hernández, do partido Liga Anticorrupção dos Governadores. Antes de ler as propostas genéricas dos candidatos abaixo (matéria da NTN24), eu sugiro que façamos uma breve revisão do atual cenário político colombiano – das eleições etc. – para que possamos ter um vislumbre do quão complexa é a situação na Colômbia. Muitos analistas de proveta aparecem nas mídias independentes para fazer análises eleitoreiras, simplesmente baseando-se na narrativa da mídia, de que há um candidato de direita, e outro de esquerda, sem nunca terem lido ou acompanhado a política colombiana no dia a dia. Eu, felizmente, fiz isso durante um bom tempo, e posso dizer que tenho um pouco mais de conhecimento, principalmente pelos analistas políticos colombianos que sigo, e que ao contrário de Hernández – esses sim  – são outsiders.

Antes de mais nada, nós precisamos entender as forças políticas em ação na Colômbia, não somente a atuação delas nas disputas eleitorais atuais. A Colômbia, como todos os outros países da região encarou uma grande mudança política no século passado, com a ascensão de movimentos políticos de esquerda, e também no auge da Guerra Fria. Os movimentos revolucionários começaram a se proliferar no país desde antes da Guerra Fria, mas foi somente em meados dos anos 60 que os grupos comunistas começaram a ganhar corpo, e a se infiltrar na sociedade, levando ao aumento de ações subversivas e terroristas. Tristemente, a história da Colômbia com o terrorismo é mais antiga do que as FARC, e remonta a época das divisões partidárias na república, entre os liberais e “conservadores”, no século 19. A gênese da atividade revolucionária já havia sido plantada ali, e o terrorismo é consequência dela. 

Movimentos políticos sugiram a partir desses embates antigos, nos quais um pensamento liberal (socialista) era a antítese de um pensamento mais “conservador” (economicista). Do movimento liberal surgiram os primeiros grupos guerrilheiros, entre eles, o M19, do qual Gustavo Petro fez parte, e que foi responsável por uma série de atos terroristas em solo colombiano após o período do estabelecimento republicano. Todos os atuais partidos políticos colombianos são ramificações desses grupos, e nenhum deles têm diferença real naquilo que promovem. Sim, existem conservadores na Colômbia, mas não partidos conservadores. O Liberalismo na Colômbia é algo mais ou menos parecido com o que os partidos liberais brasileiros defendem, ou seja, eles promovem a economia de mercado, mas subscrevem toda a agenda globalista. 

Então, para começar essa análise de quem é quem nas eleições, vamos olhar para os candidatos que saíram cedo da disputa, até os atuais finalistas dela. A primeira candidata é Íngrid Betancourt. 



Íngrid Betancourt Pulecio:


(Bogotá, 25 de Dezembro de 1961) é uma política, ex-senadora, e ativista franco-colombiana. Foi sequestrada pelo grupo guerrilheiro FARC em 23 de Fevereiro de 2002 enquanto fazia campanha para as eleições presidenciais. Betancourt permaneceu cativa até o dia 2 de Julho de 2008, quando o ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, anunciou a sua libertação juntamente com outros quatorze reféns.

Betancourt vem de uma família de políticos, seu pai, Gabriel Betancourt, foi embaixador colombiano na UNESCO, em Paris (anos 60), onde ela e sua família viveram maior parte de sua vida. Ela fundou seu próprio partido, o Partido Verde Oxigênio, um partido ambientalista de esquerda que disputou essas eleições. Após não conseguir sair dos 1% de número de votos, ela se retirou da disputa presidencial, e passou a dar apoio ao ‘populista’ Rodolfo Hernández. Betancourt pertencia ao centro antes de fundar seu próprio partido, que ideologicamente não tem diferença com os demais partidos desse lado do espectro. 

Após sua libertação em 2008, ela passou a ser adversária política do ex-presidente, Álvaro Uribe Vélez, sendo crítica de como ele lidava com a guerrilha colombiana, mesmo que supostamente tenha sido ele o responsável pela sua libertação, junto com o seu pupilo, o globalista, Juan Manuel Santos. 

Mesmo após ter sido sequestrada pelas FARC, um grupo narcoterrorista de inclinação marxista financiado por Cuba, a ex-candidata e senadora da república defendeu os acordos de paz com o grupo guerrilheiro em 2018. Tenha em mente que na época em que ela foi sequestrada, e até mesmo depois, as FARC perpetravam atentados terroristas terríveis. Além disso, ela mesma foi vítima de tortura, como estupro coletivo. Ainda assim, ela defende o processo de paz, uma ideia que vai de encontro as pretensões do ex-presidente, e braço direito de Uribe, Juan Manuel Santos, um dos responsáveis pela sua libertação em 2008. Parece que ela é mais grata a Santos pelo resgate, e os acordos de paz, do que a Uribe. Mas tudo isso é pró-forma se levarmos em conta que no fim todos fazem parte do mesmo esquema. 

Suas propostas, além do total cumprimento dos acordos de paz, também giram em torno de legalizar o consumo de todas as drogas: uma ideia defendida por tipos como George Soros, que por meio dos seus afiliados colombianos sempre traz a baila a questão como uma solução para o problema das drogas no país. O único candidato nas presidenciais que defendeu a liberação das drogas claramente, além de Betancourt, foi Gustavo Petro, candidato do Foro de São Paulo. Os outros candidatos tergiversaram, ou negaram a liberação para o consumo recreativo, embora fossem favoráveis a legalização da maconha mais especificamente para outras áreas, como uso comercial (indústria) e de medicamentos (farmacêuticas). 

E como não poderia faltar, ela é uma grande promotora do "direito ao aborto", uma questão que foi judicializada pela suprema corte colombiana em fevereiro deste ano, acarretando em sua legalização. Ela criticou a decisão da Suprema Corte, alegando que seu catolicismo a compelia a isso, mas salientou que apesar disso defendia o direito ao ato como mulher. Ou seja, no fundo, Betancourt criticou o fato de não ter sido legalizado através dos movimentos políticos e sociais, ou da tramitação nas casas legislativas. Tenham em mente que ela viveu em cativeiro, e viu centenas de prisioneiras e guerrilheiras (muitos delas adolescentes) abortarem após serem estupradas. Essa – senhores – é Íngrid Betancourt, a ex-candidata a presidente, e apoiadora de Rodolfo Hernández para o segundo turno




Federico Andrés Gutiérrez Zuluaga: 


(Medellin, 28 de novembro de 1974), mais conhecido como Fico, é engenheiro civil, consultor de segurança, político colombiano e líder da coalizão política Equipo por Colombia. Foi consultor em segurança urbana em vários países da América do Sul, atuou como vereador em Medellín, entre 2004 e 2012, e como prefeito daquela cidade, entre 2016 e 2020. Gutierrez vem de uma família de empresários, o que dá a ele uma cara de “gestor” (acho que já ouvimos isso antes), a qual ele sempre ressalta quando debate com candidatos mais estatistas. 

Gutierrez veio do centro, e já esteve envolvido com a coalizão de Uribe. A maioria dos candidatos nessas eleições vieram do ventre do Centro, o qual sempre teve na figura de Uribe seu representante máximo. Percebendo isso, o ex-prefeito de Medellín fez o máximo que pôde para se afastar da imagem do ex-presidente. Gutierrez se considera um centrista, apesar de tudo, e um liberal (como todo centrista faz). Quando prefeito, ele foi um grande defensor da Agenda 2030 da ONU, e falou favoravelmente em implementá-la na Colômbia, ao começar pelas capitais. 

Como promotor da Agenda 2030, Fico Gutierrez aprova políticas tais como: mudança na matriz energética; e redução do uso de combustíveis fósseis; programas redistributivos (renda básica); programas de urbanização e infraestrutura nos moldes da agenda, em parceria público-privada; programas de saúde integrado sob os auspícios da OMS (com compartilhamento de dados); programa de reassentamentos da população; promoção de agendas de gênero e aborto no sistema de saúde e  educacional; e a integração do sistema jurídico colombiano as diretrizes das Nações Unidas. 

Gutierrez diz ser defensor do livre mercado e da propriedade privada, mas sua defesa da Agenda 2030 contraria essa afirmação, pois a agenda prevê muito mais do que a promoção do combate a pobreza e as “mudanças climáticas”. Aliás, a própria agenda verde das Nações Unidas é uma forma velada de criminalizar a propriedade privada e o livre comércio. Uma vez que as empresas que exploram recursos naturais não podem utilizar o seu direito a exploração desses recursos, elas entram na categoria de infratoras, pois tanto podem estar utilizando um processo para obter sua matéria-prima que é considerado prejudicial ao meio ambiente, como o próprio local de exploração pode estar sob proteção ambiental. O processo para manipular a matéria-prima também cairia nessa categoria de prática poluente. Por conta dessa agenda, muitas empresas acabariam sofrendo regulações, e toda uma indústria sofreria por conta delas. 

A propriedade privada também estaria ameaçada pelo programa de reassentamentos e urbanização da ONU, que está dentro dos objetivos da agenda. A proposta de número 1 dentro do Objetivo número 11 da Agenda diz: Até 2030, garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos serviços básicos e urbanizar as favelas. A palavra “todos”, não se refere a um grupo específico, mas a toda a população, ou seja, ela será um objetivo de mudar todo cenário habitacional, para que esteja em conformidade com outros objetivos. Seguir essa recomendação, significa abrir mão da soberania nacional, e também abolir a propriedade privada, uma vez que seja decidido que uma região específica não atende aos critérios de urbanização das Nações Unidas. Será que Gutierrez não entende isso? Ou ele simplesmente está falando de Liberalismo para acalmar o público, enquanto persegue seus verdadeiros objetivos, que são oposto daquilo que diz em campanha? 

Sobre a legalização das drogas, ele é ambíguo: embora diga que não é favorável ao consumo recreativo de forma banalizada, ele defende, por exemplo, o uso industrial da matéria-prima, como da maconha. Isso faz parecer que ele é contra, mas a realidade é que a defesa do uso industrial é um passo para a promoção do uso recreativo, pois uma vez que as empresas que entram nesse setor obtém acesso a matéria-prima, elas também se tornam startups para a promoção da venda para o uso recreativo. As mesmas empresas que no setor industrial investem no comércio recreativo da droga. Basicamente, ao defender o uso industrial, você daria aos mesmos players acesso à matéria que precisam quando a regularização do consumo for estabelecido. Por ironia, Duque já se antecipou a ele e fez isso antes do término do mandato. O uso industrial e medicinal são apenas formas dos players chegarem até a matéria-prima, para quando o seu uso recreativo for regularizado eles já estarem aptos no mercado. Fico também defende os acordos de Paz com as FARC, e sugere até colocar o ELN – outro grupo terrorista – dentro do mesmo âmbito dos acordos. Conclusão: ele não propôs absolutamente nada de diferente dos outros candidatos, e sua eleição não mudaria em nada o cenário desfavorável dos colombianos. Se Gutierrez tivesse ido para o Segundo Turno, ou sido eleito nele, provavelmente seu governo seria similar aos anteriores de Juan Manuel Santos, e Iván Duque. 





Rodolfo Hernández Suárez


(Piedecuesta, 26 de março de 1945) é um engenheiro civil, empresário e político colombiano . Ele é um líder do movimento político Liga de Gobernantes Anticorrupción. Foi prefeito de Bucaramanga de 2016 até sua renúncia em 2019. Em junho de 2021, registrou sua candidatura à presidência da Colômbia para as eleições de maio de 2022 nas quais obteve o segundo lugar que deu lugar ao segundo turno eleitoral, no qual vai disputar com o candidato Gustavo Petro da coalizão Alianza Histórico.

Ele é o proprietário da empresa Constructora HG. Ele afirma ter uma fortuna de cem milhões de dólares. 

A filha dele supostamente foi sequestrada e morta pelo grupo terrorista ELN. Ironicamente, Hernández defende acordos de paz também com o grupo, assim como o integral cumprimento com as FARC. Sua proposta no campo das finanças defende um Estatuto Tributário Regional. Na política externa, defende o retorno das relações diplomáticas com a Venezuela do ditador comunista, Nicolás Maduro: exatamente a pessoa que está dando sobrevida ao grupo ELN na fronteira entre Venezuela e Colômbia. Na educação, promete enxertar dinheiro inutilmente no setor público, para agradar os grupos de ativismo estudantil. Sobre as drogas, ele defende (como todo isentista ambíguo globalista) a legalização para uso medicinal, e um levantamento de pessoas viciadas em drogas alucinógenas, além de centros de atendimento para eles. Não deixando claro se é contra a legalização para uso recreativo. 

Na saúde, ele propõe controle de preços sobre medicamentos – uma contradição por sua afirmação como sendo um liberal – e sobre a pobreza, sugere uma renda básica, ou seja, é um liberal estatista. Seu partido levanta a bandeira contra a corrupção, uma aspiração totalmente genérica, tal como o combate ao crime investindo mais dinheiro no setor de segurança, ou o investimento na educação, supondo que ela melhorará a alfabetização e proficiência dos alunos nos testes internacionais. Os agentes da corrupção são ignorados, em troca de atacar os seus meios: no fim é um desperdício de dinheiro e pessoal. Ele também defende o direito ao aborto, mas sem especificar se tem algum projeto nesse sentido.

Hernández disputará o segundo turno com Gustavo Petro, mas muito graças à desistência de Íngrid Betancourt, e o apoio direto de Federico Gutierrez. 



Gustavo Francisco Petro Urrego


(Nascido em 19 de abril de 1960) é um político colombiano e economista que atualmente atua como senador. Ele enfrentará Rodolfo Hernández no segundo turno das eleições presidenciais de 2022 em 19 de junho.

Aos 17 anos, tornou-se membro do grupo guerrilheiro Movimento 19 de Abril, que mais tarde evoluiu para a Aliança Democrática M-19, partido político pelo qual foi eleito membro da Câmara dos Deputados nas eleições de 1991. Então finalmente chegamos no principal candidato, e a principal figura da política colombiana na atualidade: Petro. Ex-membro do M-19, um grupo narcoguerrilheiro oriundo das antigas disputas entre liberais e “conservadores” séculos atrás, Petro ostenta o título de representante da esquerda política e latino-americana na Colômbia. Petro foi um grande apoiador de Hugo Chávez, até mesmo chegando a se encontrar com ele algumas vezes. O candidato de extrema-esquerda tem total apoio de Havana, o quartel-general da esquerda na América Latina. Petro foi um entusiasta dos acordos de paz com as FARC, os quais se eleito, manterá sua sequência ininterrupta de cumprimento, além de inserir novos grupos terroristas na mesa de negociações (em Havana). Tal como os demais candidatos, ele defende a agenda abortista, e além. Falar sobre Petro é chover no molhado, toda a agenda progressista que imaginarem ele pautará. 

A Agenda 2030 é catequese para ele: uma vez que a Jurisdição Especial para a Paz está sob os auspícios das Nações Unidas, Petro se torna um observante das propostas do órgão dentro da Agenda. Toda a agenda da ONU não contraria o programa de governo de Petro, e dos seus colegas nas outras ditaduras no continente. Nada em Petro concernente a sua agenda o torna emblemático. Na realidade, o mais emblemático não está em Petro em si, mas em uma figura em que se origina todo o atual cenário político colombiano: Álvaro Uribe Velez. Em 1992, o então senador Uribe votou pelo indulto dos remanescentes do grupo M-19. Petro já havia sido solto, mas ainda estava na mira das autoridades. Graças a Uribe, os guerrilheiros do M-19 puderam ingressar confortavelmente na política indultados, mesmo após terem cometido centenas de atrocidades, como os do Cerco do Palácio da Justiça em  6 de Maio de 1985. Toda história tem uma gênese, e na história política da Colômbia não seria diferente. A gênese dos grupos revolucionários antecedem Uribe e Petro, mas a gênese da carreira política de Gustavo Petro, e dos seus demais adversários nas eleições podem ser traçados desde Uribe e o Centro Democrático (seu partido). Sem o ex-presidente colombiano, não haveria Gustavo Petro, e muito menos acordos de paz. Foi Uribe quem lançou Santos candidato, e também foi ele quem apoiou Iván Duque para presidente. Duque cumpriu os acordos que Santos firmou com maestria, e saiu da política queimado somente na mídia, mas visto como o menos pior na era pós-acordos de paz na visão do povo colombiano. 

Toda o movimento de rua radical que tomou conta da Colômbia em 2020 atuou debaixo do nariz de Duque, e esses movimentos passaram a ganhar corpo nas universidades colombianas, um lugar onde até hoje o ELN recruta novos militantes. Eu poderia falar mais sobre Duque, e como ele tem ligações com globalistas, assim como seu antecessor, Juan Manuel Santos, mas vocês podem pesquisar neste blog e verificar por si mesmos. A realidade das eleições na Colômbia é uma só: não existe opções à direita para confrontar Petro, todos os candidatos concordam em manter o status quo, mesmo sabendo que o referendo, que rejeitará os acordos de paz, foi desrespeitado.  Duque se elegeu dizendo que revisaria os acordos com as FARC, mas os cumpriu, Santos foi eleito dizendo “não mais FARC” , e fechou um acordo com a guerrilha. A única coincidência nisso tudo é que nesses acontecimentos e indivíduos está envolvida a mão obscura de Álvaro Uribe, que foi quem catapultou Santos e Duque, bem como ajudou a viabilizar na vida pública Petro e seus companheiros em armas do M-19.

Todos vão implementar a Agenda 2030, todos vão manter as FARC anistiadas e no poder, todos concordam em mudar fundamentalmente a Colômbia. 


Petro e Hernández



Gustavo Petro e Rodolfo Hernández vão ao segundo turno da Presidência da Colômbia



NTN24, 29/05/2022 



Os candidatos à presidência da Colômbia Gustavo Petro e Rodolfo Hernández se enfrentarão em 19 de junho de 2022 em uma nova disputa eleitoral.

O candidato de esquerda Gustavo Petro (Pacto Histórico) enfrentará Rodolfo Hernández, da Liga de Governadores Anticorrupção, em um segundo turno eleitoral em que será definido o sucessor do presidente Iván Duque.

Embora os contendores geralmente deem suas impressões do comando da campanha, não foi o caso de Hernández, já que o engenheiro de profissão falou com os colombianos de sua casa.

 

"Não vou falhar com vocês e não vou descansar. Meu compromisso é hoje e sempre fazer da Colômbia um país com oportunidades para todos. Obrigado colombianos", disse.

Por sua vez, por volta das 20h00 deste domingo, o candidato Petro disse:

O projeto de Duque foi derrotado. Um período termina, uma era termina."

Segundo o Cadastro Nacional, o dia de votação transcorreu normalmente e com total garantia para todos os atores do processo.

As mesmas garantias, controle, segurança e transparência que tivemos no primeiro turno estarão no segundo turno presidencial na Colômbia”, disse o secretário nacional, Alexander Vega Rocha.

De acordo com o boletim Nº: 55; 99,98% das assembleias de voto informadas especificam que o candidato Petro alcançou 40,32% (8.527.273 votos), enquanto o candidato Hernández conseguiu ganhar 28,15%, o que se traduz em 5.953.193 votos.


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Fonte:https://www.ntn24.com/america-latina/colombia/gustavo-petro-y-rodolfo-hernandez-van-a-segunda-vuelta-397161

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