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20 de nov. de 2018

Paquistão avisa aos cristãos que terroristas estão prontos para atacar

Imagem meramente ilustrativa



Gospel Notícias, 20 de novembro de 2018 



Por Jarbas Aragão 



Autoridades não conseguem controlar manifestações de ódio contra fiéis e igrejas

A polícia paquistanesa alertou as lideranças cristãos do país que grupos terroristas estão planejando ataques contra os fiéis. As manifestações de ódio seriam consequências do caso Asia Bibi, cristã que foi inocentada das acusações de blasfêmia.

A Inspetoria de Polícia admitiu, segundo a Agência Fides, que é incapaz de controlar a situação. As autoridades estão cientes que grupos terroristas como “Tehriki Taliban” e “Jamaat-ul-Ahrar” estão planejando uma série de ações contra igrejas. Por isso, os pastores deveriam reforçar a segurança dos lugares de culto.



A mãe cristã de cinco filhos foi absolvida de blasfêmia em outubro depois de passar oito anos no corredor da morte, acusada de ter insultado Maomé, algo que ela sempre negou. Desde que foi solta, ninguém sabe seu paradeiro. Acredita-se que Bibi e sua família ainda estejam no Paquistão, escondidos e temendo por suas vidas.

O líder cristão Adeel Patras Chaudhry, da “Jesus Life TV” comentou: “Agiremos com cautela na organização de reuniões e celebrações na época do Natal. Oramos pela proteção dos fiéis e também das forças de segurança. Estamos cientes que vivemos uma situação delicada”.

O padre Qaisar Feroz, secretário executivo da Conferência Episcopal Católica, afirma que, apesar das violentas consequências, o sistema judiciário fez a coisa certa ao libertar Bibi.

A decisão da Suprema Corte restabeleceu a justiça e a verdade neste caso, em que um inocente estava na cadeia. Esperamos que essa mulher possa levar uma vida feliz. Todos os cidadãos devem ver, em tudo isso, o bem para o Paquistão”, argumentou Feroz.

Vários governos ocidentais, incluindo Canadá e Itália, disseram que estão tentando ajudar Bibi e sua família, mas ainda estão aguardando asilo. Ao mesmo tempo, Reino Unido e Austrália afirmaram que não lhe garantiriam asilo por temer a reação das comunidades muçulmanas.

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