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12 de set. de 2018

Menininha australiana dá sinais de doutrinação marxista em público, e a mídia mainstream de esquerda a torna uma heroína




SIC, 12 de setembro de 2018 



Uma menina de nove anos está a dar que falar, na Austrália, depois de se recusar a manter-se de pé durante o hino nacional, na escola, num protesto contra o alegado racismo institucional. A manifestação gerou polêmica, com políticos a criticar a ação, mas também recebeu o apoio de jornalistas australianos e de internautas.

Harper Nielsen defende que a canção não respeita os indígenas. "A frase 'nós somos novos e livres' ignora os indígenas australianos, que estavam cá antes de nós", disse a menina, numa entrevista citada pela BBC.


Harper ficou de castigo, na passada semana, por "desrespeitar descaradamente" o hino nacional, que tocou na sua escola, em Brisbane. A menina de nove anos, de quem os pais se sentiram "orgulhosos" por mostrar uma "incrível bravura", defendeu que estava na hora de "consciencializar" as pessoas e "levá-las a pensar".

Contudo, o seu protesto não agradou a todos. A senadora Pauline Hanson chamou a menina de "malcriada" e considerou o caso "vergonhoso". "Aqui temos uma criança a quem foi feita uma lavagem cerebral e deixem-me que vos diga, eu dava-lhe um pontapé no rabo", declarou a senadora australiana, num vídeo publicado nas redes sociais. "Estamos a falar de uma criança que não faz ideia".


Também o ministro da Educação da oposição, Jarrod Bleijie, criticou não só o "protesto idiota" da menina, como também os pais, "que a usam como um peão político".


Mas não foram só críticas. Vários jornalistas australianos e internautas aplaudiram o protesto. Surgiu a hashtag #HarperNielson, associada a frases como "A pirralha australiana mais fantástica e brilhante" ou "a heroína que a Austrália não percebe que precisa".

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