Euronews, 25/04/2016.
Por Rodrigo Barbosa | Com AFP
A Comissão Europeia diz ter “tomado nota com preocupação” da breve detenção, na Turquia, de Ebru Umar. A jornalista turco-holandesa esteve detida durante várias horas, este fim-de-semana, depois de ter usado a conta pessoal no Twitter para criticar o regime de Ancara e, em particular, o presidente Recep Tayyip Erdogan.
A partir da localidade balnear de Kusadasi, no oeste da Turquia, onde reside, Umar explicou que as autoridades “apenas quiseram saber se [era ela que] tinha enviado os ‘tweets’ e com que aparelho o tinha feito. Não perguntaram mais nada, nem responderam a qualquer questão”. Acrescenta que passou “por três esquadras de polícia [diferentes] na mesma noite” e que se tratou “simplesmente”, de “pura intimidação”.
A jornalista – que foi libertada mas “proíbida de sair do território” turco – denunciou também o assalto ao apartamento que possui em Amsterdão que, para ela, faz parte da mesma “tentativa de intimidação e provocação”. As autoridades holandesas não comentaram o alegado assalto na capital, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros disse estar “aliviado” com a notícia da libertação da jornalista e sublinhou ter contactado o homólogo turco para exprimir que “lamentava” o incidente.
Nota do editorQuer ser feminista na Turquia. Eu até reconheço a coragem, porém, não posso deixar de observar a burrice: tanto de querer ser feminista lá, quanto de ser feminista.
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