Euronews, 26 de maio de 2018
Por Nara Madeira
A eleição presidencial na Colômbia, deste domingo, é um teste importante porque decidir o futuro da paz e o modelo econômico a seguir no país. Candidatos de todos os espetros políticos competem prometendo emprego, segurança e a combate à corrupção.
O candidato de "direita" Ivan Duque, protegido do ex-presidente Álvaro Uribe, há muito tempo que segue à frente dos restantes cinco candidatos, com cerca de 40% dos votos, dizem as sondagens.
Mas a diferença para o segundo, nas intenções de voto, é de cerca de 10 por cento. Trata-se do ex-rebelde [Terrorista Marxista] do M19, Gustavo Petro, que galvanizou o apoio de milhões de jovens que estão cansados da governação da direita colombiana:
"Devido ao fim da parte mais importante do conflito, o que temos é um candidato de esquerda em segundo lugar nas sondagens, o que é muito pouco comum na política colombiana. Nunca tivemos um partido político, vindo da esquerda, com a possibilidade de vencer as eleições", explica a analista política Sandra Borda.
O Governo colombiano e as FARC assinaram, em 2016, um acordo de paz que não agradou a muitos que consideram que é como um perdão a um grupo que foi terrorista e que matou milhares de pessoas. Para acalmar as hostes, em período pré-eleitoral, foi suspensa a negociação com outro grupo rebelde o ELN.
Artigos recomendados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário