26 de abr. de 2018

O caso de Alfie Evans da Grã-Bretanha mostra como o Socialismo destrói a dignidade humana




LifeSiteNews, 26 de abril de 2018.


Por Steve McCann.


26 de abril de 2018 (American Thinker) — O Reino Unido, uma nação reverenciada pela promoção da liberdade individual e pela promulgação de governos limitados em todo o mundo, aceitou como princípio governante, a base da filosofia marxista: o ser humano [indivíduo] é propriedade do estado.

Por Daren Jonescu:  

O governo britânico, ansioso para provar seu mérito como um estado socialista eficaz, criou uma situação para delinear as condições de propriedade coletiva do indivíduo nos termos mais severos. No ano passado, o garoto-propaganda do princípio do indivíduo como uma célula dispensável do coletivo socialista chamava-se Charlie Gard. Este ano, ele é conhecido como o bebê Alfie. Em ambos os casos, aos pais é abertamente negada a liberdade de procurar tratamento adicional para uma criança do Estado, que decidiu que não vale a pena tentar salvá-la. Em ambos os casos, o tratamento adicional em questão não custaria ao governo britânico, na forma do Serviço Nacional de Saúde, nem um centavo. Em ambos os casos, a Igreja Católica se ofereceu para tratar os bebês em Roma de graça. Em ambos os casos, os pais da criança — no caso de Alfie, Tom Evans e Kate James — lutaram longas batalhas judiciais contra os seus donos, o governo britânico, apenas para serem negados todas às vezes em favor dos “melhores interesses da criança”. Isto é morte prematura por inanição.


A gênese evolutiva dessa mentalidade nos últimos 150 anos é a erosão gradual e inexorável em respeito à singularidade de cada vida humana, um princípio básico dos ensinamentos judaico-cristãos. Assim, a teoria marxista socialista é inflexível em sua rejeição e supressão da religião organizada e crença em um ser supremo.

As sociedades cada vez mais agnósticas e seculares da Europa não estão apenas escolhendo intencionalmente ignorar a existência de Deus, mas rejeitando as diretrizes morais e comportamentais estabelecidos pelos ensinamentos judaico-cristãos.

A fibra moral nacional, somado a base religiosa sobre a qual os Estados Unidos e as nações europeias se desenvolveram, está sendo substituída por uma fé equivocada no homem e em suas instituições. Embora a humanidade tenha realizado grandes coisas, humanos sempre foram extremamente suscetíveis à natureza básica. É o sucumbir da natureza básica que tem sido a queda das civilizações desde o surgimento do homem. 

A consequência histórica moderna de repudiar as diretrizes morais e éticas estabelecidas é uma sociedade ou cultura desprovida de humildade, honra, decência e respeito pela dignidade humana. Na Europa de hoje, menos de 45% da população acredita na existência de Deus, e menos de 22% participam de, pelo menos, um serviço religioso ao longo de um ano. Enquanto isso, surpreendentes 40% acreditam que não há absolutos morais. Uma das manifestações visíveis dessa auto-absorção é uma taxa de natalidade catastroficamente negativa — o produto final de mais de cento e vinte milhões de abortos desde 1970. 

Ao tolerar a ascendência da natureza ignóbil do homem e abandonar os princípios morais estabelecidos há muito temo, as nações da Europa sofreram, no século passado, quase a destruição de um continente e a perda de quase cem milhões de vidas em duas guerras além do surgimento do Comunismo. Não obstante, muitas dessas mesmas nações escolheram, mais uma vez, seguir esse mesmo caminho e agora estão começando a colher o turbilhão de agitação social, tornando-se suscetíveis à derrubada violenta de forças internas ou externas que buscam supremacia e subjugação.

Ao longo dos últimos cinquenta anos, a cidadania dos Estados Unidos tem vindo a emular cada vez mais as suas contrapartes europeias, pelo que a sociedade americana iniciou a lenta e inexorável descida ao caos e à incerteza. A esquerda norte-americana, agora no controle do Partido Democrata, está determinada a transformar esta nação em um “paraíso” euro-socialista e está seguindo o mesmo manual que levou nações como o Reino Unido ao atual estado de agnosticismo e confusão. 

Isso explica a obstinada determinação da esquerda em erodir e tornar a liberdade religiosa sem sentido e controlar o discurso por meio da intimidação e da ridicularização, o tempo todo convencendo a maioria da população que o Estado, controlado pelos iluminados, é o salvador e o provedor. 

As tristes sagas de Charlie Gard e o bebê Alfie, além de incontáveis milhares de pessoas cujas histórias semelhantes não alcançam o reconhecimento internacional, são apenas as últimas, mas não definitivamente, manifestação do Estado como salvador e provedor. 

Para evitar que esses mesmos resultados avancem no horizonte, o povo americano deve reconhecer que, ao longo da história moderna, a chave para a paz e a prosperidade está em rejeitar o canto da sereia de esquerda e estabelecer um relacionamento com Deus. Esforçar-se para viver de acordo com as diretrizes morais estabelecidas e não em total dependência e confiança nas instituições do homem que supostamente salvará esta nação do mesmo destino que se abate sobre as nações da Europa. 

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