13 de jul. de 2017

Suécia pretende parar de ajudar grupos externos que rejeitam o aborto




LifeSiteNews, 12 de julho de 2017 



Por Fr. Mark Hodges



Estocolmo, Suécia, 12 de julho de 2017 (LifeSiteNews) – Em resposta ao presidente Trump que interrompeu o financiamento global do aborto com dólares em impostos dos Estados Unidos, a Suécia agora também está retirando fundos para a saúde das mulheres em todo o mundo. 

Apontado pelos adeptos do aborto como uma “regra de mordaça”, a Política da Cidade do México fornece ajuda externa dos Estados Unidos somente a prestadores de serviços globais [de saúde] que não aconselham ou realizam abortos. 

A política da Cidade do México foi iniciada pelo presidente Ronald Reagan e mantida pelo presidente George H.W Bush, e rescindida pelo presidente pró-aborto, Bill Clinton, reintegrada pelo presidente George W. Bush, e rescindida novamente pelo presidente pró-aborto Barack Obama e, mais recentemente, reintegrada e fortalecida pelo presidente Donald Trump. 


Reagindo à reversão da política dos Estados Unidos, a chefe da Agência Sueca de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional (ASDI) prometeu terça-feira ajudar com fundos somente às organizações que promovem o aborto. “O apoio da ASDI para a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos não pode ser comprometido”, decretou o diretor-geral, Carin Jamtin.

A ASDI é uma agência de ajuda externa sob a direção do governo sueco e do parlamento. O objetivo declarado é combater a pobreza global. 

Temos de defender a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos e o direito ao aborto para meninas e mulheres nos países pobres”, declarou Jamtin, chamando o aborto de  um “pré-requisito” para a participação na escola e no trabalho. 

Jamtin criticou a política pró-vida da Cidade do México como sendo prejudicial “aos países mais pobres e aos mais vulneráveis... mulheres e meninas que precisam de cuidados”. Ela disse que a Suécia vai doar US $ 20 milhões para ajudar a promover o aborto conforme forem necessários os  “cuidados”. 

Lisa Denny, do Instituto para o Desenvolvimento de Overseas, foi ainda mais longe, afirmando que a política dos Estados Unidos contra as empresas globais de aborto “corre o risco de causar mais mortes, já que corre o risco de cortar fundos que salvaria com a compra de mosquiteiros, vacinas, alimentos para tratar a desnutrição”, equiparando grupos de saúde genuínos com fornecedores de aborto. 

Danney não comentou sobre o impacto negativo que a decisão da Suécia de cortar a ajuda terá sobre os atendidos pelas agências de saúde anteriormente apoiadas pela SIDA. 

A gravidez é a principal causa de morte para adolescentes em países em desenvolvimento”, afirmou, ignorando a raiz do problema e chamando o aborto de solução saudável. “A política (dos EUA) terá impactos desastrosos sobre as meninas”. 

A Suécia liderou o mundo desde a década de 1950 na educação sexual promíscua nas escolas públicas, por isso não é surpresa que o país apoie o aborto. 

No início deste ano, a Suécia juntou-se a outros oito países em aberto desafio contra os Estados Unidos para arrecadas dinheiro para compensar a política da Cidade do México do presidente Trump. 

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