Euronews, 07 de novembro de 2016.
Por Nara Madeira.
A Rússia nega qualquer envolvimento num alegado plano para assassinar o Primeiro-ministro do Montenegro. Uma informação que foi avançada, este domingo, pelo procurador que está a investigar o alegado complô, do qual fariam parte 500 pessoas entre elas francoatiradores que matariam, no parlamento, Milo Djukanovic, O objetivo era que um partido da oposição, pró-russo, assumisse o poder.
Segundo o procurador os responsáveis são “nacionalistas russos”:
“Vamos continuar a cooperar com a Rússia porque, nesta fase do processo, recolhemos provas que indicam que os organizadores deste grupo criminoso são nacionalistas da Rússia, cidadãos russos”, afirmou, em conferência de imprensa, Milivoje Katnic.
Durante as eleições de 16 de outubro cerca de duas dezenas de cidadãos sérvios e montenegrinos, incluindo um antigo comandante das forças especiais da Sérvia, foram detidos no país. Catorze deles permanecem sob custódia, incluindo alguns que lutaram ao lado dos rebeldes no leste da Ucrânia.
O Montenegro foi convidado a aderir à NATO, isto apesar da forte oposição da Rússia. A concretizar-se isto significa que Moscovo perde o acesso estratégico e privilegiado ao Mar Adriático e que a Sérvia passa a ser o seu único aliado na região.
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