ExpressUK, 14 de maio de 2016.
Por Vicent Wood.
Jihadistas loucos do Estado Islâmico poderão dar impulso ao grupo terrorista aliando-se com o Boko Haram depois que foram feitas reivindicações entre as duas células terroristas para se unirem.
Acredita-se que Boko Haram estaria enviando militantes para a Líbia para lutar ao lado dos militantes do Estado Islâmico, conforme o grupo de terroristas desprezíveis esticam os seus tentáculos para o norte da África.
Além da sua suposta fidelidade, há temores de que jihadistas do Estado Islâmico poderiam empurrar a região do Sahel – uma faixa sem lei naquela região que se estende por todo o norte do deserto do Saara.
A expansão estratégica do Estado Islâmico, poderia, então, preencher a lacuna entre o Estado Islâmico na Líbia e o Boko Haram no norte da Nigéria, tomando terreno do vizinho Níger ou Chade.
Boko Haram |
A aliança profana, poderia então usar novos caminhos como um trampolim para lançar ataques que serão mais amplos.
O vice-secretário de Estado, Antony Blinken revelou que houve “relatos” de que os combatentes do Boko Haram estavam indo para a Líbia, onde o Estado Islâmico estabeceu uma grande presença.
Ele disse: “Nós vimos que a capacidade do Boko Haram de se comunicar tornou-se cada vez mais eficaz. Eles parecem ter se beneficiado da assistência do Daesh”.
ISIS |
Há também evidências de que as células terroristas trocaram ajuda medicinal e material, e que os dois grupos lutaram contra as forças aliadas.
O senhor Blinken acrescentou: “Então, esses são todos os elementos que sugerem que há mais contatos e mais cooperação, e isso é novamente algo que estamos olhando com muito cuidado porque queremos dividi-lo”.
Isso ocorre após comandantes líbios que uma vez juraram fidelidade ao coronel Gaddafi já falecido juntar-se à luta contra o Daesh em uma tentativa de ganhar o favor de habitantes do país.
Líder Boko Hram |
Os líderes militares defenderam o ex-déspota até que ele foi executado por rebeldes depois que ele foi deposto com o apoio militar ocidental.
Agora, os comandantes aderiram à teia de cercos que as tropas ocidentais e locais estão fazendo contra o Estado Islâmico, que desenvolveu influência sobre a região à medida que perdem terreno na Síria e no Iraque.
Mattia Toaldo, um especialista em Líbia do Conselho Europeu de Relações Exteriores, disse: “Alguns dos ex-agentes de Gaddafi esperam que podem se salvar se se juntarem a luta”.
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