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4 de set. de 2022

Chile – após derrota, Boric convoca todos os partidos: uma nova eleição para uma nova assembleia constituinte deve ocorrer

Gabriel Boric


Boric propõe uma nova constituição, por meio de uma nova assembleia constituinte. O referendo (de 2020) sugeriu uma nova constituição, seguida de uma assembleia constituinte, elegida em 2021 e que formulou a atual, porém, o modelo apresentado pela maioria governista foi rejeitado. Agora o presidente comunista quer uma nova, com base somente no desejo das urnas na primeira consulta pública (2020). Lembrem-se que essa constituinte foi conseguida por meio de atos de terrorismo, tais como: incêndios criminosos a prédios e meios de transporte público, saques e ocupações de instituições públicas e privadas. 

 

A ideia de uma nova constituinte (não propriamente neste modelo) foi conseguida após o presidente na época (2019), Sebastián Piñera, ceder em meio ao puro terror sendo espalhado na rua. Conforme os terroristas de esquerda eram reprimidos pelas forças de segurança, mais e mais a imprensa justificava os seus atos, e mais o presidente Piñera cedia, ao ponto de finalmente declarar que convocaria um referendo. 

Para Piñera, todas aquelas ações criminais eram pressões populares justificáveis para implementar um referendo por uma nova constituição, e uma assembleia constituinte. Agora será preciso convocar uma nova assembleia constituinte, visto que a proposta dessa assembleia foi rejeitada. Boric não tem escolha, a não ser convocar. Mas há um problema nisso: nas eleições para a constituinte ele obteve maioria, mas não na consolidação da constituição. A população precisa se mobilizar para eleger constituintes moderados, e de direita, caso contrário, ele vencerá pelo cansaço. 

Os chilenos precisam tomar as ruas, e encarar a esquerda, pois eles usarão as mesmas táticas usadas para conseguir a assembleia constituinte, que é a de intimidar e tentar incutir medo na população, para que não tenha coragem de rejeitar a imposição radical. Eles precisarão ter coragem e união, caso contrário,  esquerda vencerá pelo cansaço e pelo medo. 


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