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5 de set. de 2022

A globalista Liz Truss torna-se a primeira-ministra britânica

Foto real, mas meramente ilustrativa. Fonte aqui



Euronews, 05/09/2022 



Liz Truss é a próxima primeira-ministra do Reino Unido. A governante sucede a Boris Johson, depois de ter derrotado Rishi Sunak.

A até então Ministra dos Negócios Estrangeiros, obteve 81.326 votos em comparação com 60.399 de Sunak, antigo ministro das finanças.

Perante estes resultados, Truss tornou-se líder do Partido Conservador, que detém a maioria no Parlamento britânico, e, deste modo, foi consequentemente eleita primeira-ministra. Liz Truss é a terceira mulher a ocupar o cargo na liderança do executivo.

"Eu sei que as nossas crenças ressoam no povo britânico. As nossas crenças na liberdade, na capacidade para controlar as nossas próprias vidas, com impostos baixos e responsabilidade pessoal. Sei que foi por isso que as pessoas votaram em nós, em tais números em 2019. E como lider do vosso partido, tenciono cumprir o que prometemos aos eleitores de todo o nosso grande país", afirmou a grande vencedora do dia.

Liz Truss defende uma redução de impostos para proporcionar mais poder de compra às famílias britânicas e também medidas para debelar o aumento dos preços no setor energético.

Esta terça-feira, Truss é indicada primeira-ministra do Reino Unido pela Rainha Isabel II, no palácio Balmoral, na Escócia, após Boris Johson apresentar a demissão.

Boris Johson demitiu-se na sequência de vários escândalos

Boris Johson, antecessor de Truss, demitiu-se depois de mais de 50 elementos do seu executivo terem renunciado, na sequência de vários escândalos. Um deles foi a alegada proteção conferida a Chris Pincher, um responsável conservador, acusado sucessivamente de abusos sexuais. 

Outra das polémicas mais recentes que envolveu Boris Johson, foi a sua participação em festas, em Downing Street, durante o confinamento, no período mais crítico da pandemia de Covid-19.

Nota do editor do blog: Liz Truss ganhou o cargo para se tornar a nova primeira-ministra, e entre os candidatos foi a mas cotada, pelo fato de dizer aquilo que os britânicos querem ouvir. Não tendo escolha, pelo partido governista estar passando por um processo eleitoral pela moção de desconfiança passada no parlamento, por conta das patéticas aventuras de Boris Johnson, os britânicos escolheram entre duas figurinhas carimbadas do Partido Conservador (só no nome) Britânico. Rishi Sunak fez às vezes de vilão, representando verdadeiramente os interesses do Fórum Econômico Mundial, enquanto Liz Truss seria a representante da austeridade, dos cortes de impostos, e de menos envolvimento com a ideologia progressista. No Partido Conservador sempre existiu essa dicotomia, quando alguma crise estourava, ou quando quando de fato uma mudança política estava prestes a ocorrer (fim do mandato do primeiro-ministro). David Cameron foi eleito no sentido contrário dessa dicotomia, ele foi eleito reformando e prometendo fazer do Partido Conservador uma força motriz progressista, mas com responsabilidade fiscal. Desde que o Partido Conservador subiu ao poder, várias crises e políticas danosas foram implementadas no Reino Unido: desde a adoção da ideologia de gênero nas escolas, até mesmo a criminalização da livre expressão através das ditas leis contra o "discurso de ódio". Truss votou a favor de muitas dessas leis em seu histórico de votação. Ela votou a favor do aborto, e da ideologia de gênero, bem como do "casamento" gay. George Eustice, até então ministro do Meio Ambiente Britânico, disse que não importava quem ganhasse, pois no fim, "estará fortemente engajado em seguir o manifesto do partido", que declara sucintamente que enquanto primeiro-ministro, o líder deverá aplicar toda a agenda globalista que o partido incorporou, aquela lá atrás, com sua reformulação, através do ex-primeiro-ministro, David Cameron. Assim como Johnson, Truss seguirá o manifesto do partido e sua agenda. A outra prova disso é sua fala em prolongar a guerra na Ucrânia. Nada mudou, além do nome do personagem.  

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Fonte:https://pt.euronews.com/2022/09/05/liz-truss-e-a-proxima-primeira-ministra-britanica

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