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6 de jul. de 2022

Irlanda e a pressão dos refugiados ucranianos: solidariedade até o colapso 2030-40



Euronews, 06/07/2022 



Com uma população de 5 milhões, a Irlanda recebeu 35.000 ucranianos desde o início da guerra, mas os problemas de alojamento tem levado a uma multiplicação de apelos à limitação do fluxo de refugiados.

Carol Nolan, deputada independente: "A capacidade da Irlanda para providenciar o mínimo essencial de alojamentos de emergência para os seus próprios cidadãos e para os que fogem da guerra, está fortemente debilitada."

As críticas são rejeitadas pelo governo irlandês.


Darragh O'Brien, ministro irlandês do Alojamento:"O governo tem sido bastante claro, em particular na resposta aos nossos amigos da Ucrânia: vamos receber os cidadãos ucranianos que fogem de uma guerra brutal que lhes foi imposta e não avançaremos com quaisquer limitações nesse sentido."

Estudos recentes revelam que o número de migrantes que chegam ao país - vindos da Ucrânia, mas também da Líbia e Síria, entre outros países - ultrapassou o números de alojamentos no mercado. Um forte aumento da procura face à oferta que tem tido como consequência grandes subidas no preço das casas.

Mas, ainda assim, o primeiro-ministro defende a política de acolhimento, que diz ser uma característica do povo irlandês.

Micheál Martin, primeiro-ministro irlandês: "A minha experiência por todo o país é de uma recepção calorosa e as comunidades estão a trabalhar com os ucranianos para que se sintam bem recebidos na Irlanda. Peço aos membros do Parlamento que reflitam também nesse aspecto e que simplesmente o aceitem."

Ken Murray, euronews:"O número de pessoas que chegam à Irlanda vindas da Ucrânia colocou sob pressão os alojamentos, sobretudo no leste do país. Mas o primeiro-ministro irlandês deixou claro que, enquanto continuar a guerra na Ucrânia e houver pessoas à procura de refúgio. a Irlanda continuará a dar-lhes as boas vindas."

Nota do editor do blog: o estado irlandês já incorporou a agenda 2030 dentro de sua meta, e daqui até lá, não importa quem seja eleito, essas metas serão cumpridas. A inflexibilidade do primeiro-ministro faz sentido se pensar no Projeto Irlanda 2040, um projeto que adota boa parte da Agenda 2030 da ONU, mas que tenta dar uma tonalidade de projeto nacional que se dissecado prova exatamente o oposto. O que o estado irlandês quer fazer com a Agenda 2030 é o mesmo que os nacionais socialistas fizeram com o Marxismo: eles deram uma identidade nacional ao seu projeto supranacional, cujos moldes seriam usados nos países conquistados ou aliados, para que seguissem uma política idêntica e coesa. No fim das contas, a Irlanda está implementando uma agenda verde, mas com tons de branco e laranja, as cores de sua bandeira. O Projeto Irlanda 2040 declara: "O objetivo do Project Ireland 2040 é construir uma Irlanda melhorada para todos nós. Em 2040, haverá aproximadamente um milhão de pessoas adicionais vivendo aqui na Irlanda". E o projeto também prevê a construção de infraestrutura, além de habitação para uma população crescente. Na realidade, o projeto que alega uma futura "explosão demográfica" não está se referindo realmente a uma, mas sim ao Plano Global de Reassentamento das Nações Unidas (concentração humana), ou de Migrações Globais. A Irlanda está implementando este projeto mais ou menos abertamente, enquanto mascara alguns aspectos, como esse de chamar de "explosão demográfica futura", o que nada mais é do que um reassentamento planejado para concentração humana, conseguido por meio de crises planejadas. Note que no artigo é dito que os refugiados que chegam vão muito além dos ucranianos, o que está completamente alinhado com a Agenda 2030, a qual a Irlanda incorpora totalmente em seu próprio projeto nacional. Tem havido uma queda demográfica na Irlanda, assim como em todo Reino Unido. A Irlanda, que revogou leis sobre o aborto para permiti-lo, já estava se antecipando para repor sua população. Eles querem qualquer coisa, menos nascituros de cidadãos nativos. A criação do projeto coincide com o sepultamento do Pacto Global de Migrações da ONU, e a adoção do Brexit na legislação do Reino Unido, consolidando a saída do reino do bloco europeu.

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Fonte:https://pt.euronews.com/2022/07/06/irlanda-e-a-pressao-dos-refugiados-ucranianos 

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