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11 de jun. de 2022

Ex-presidente interina da Bolívia condenada a 10 anos de prisão pela narco-juistiça boliviana



O ditador comunista Evo Morales, e seus cúmplices nas cortes de justiça, condenaram Jeanine Áñez a 10 anos de prisão. Evo Morales é um líder indígena que forçou uma reeleição indefinida, após perder um referendo, no qual o povo boliviano rejeitou. Morales usou tribunais para emplacar o fato de que sua reeleição era “um direito humano”. Direito esse que em termos ele nega a sua opositora. 

Jeanine Áñez condenada a 10 anos de prisão 

O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo Tribunal de Primeira Instância de La Paz.

Fonte - Euronews

Áñez não usurpou o lugar de Evo Morales, mas apenas ocupou-o depois que ele fugiu do país, renunciando pelo resultado das eleições, e pela manifestação dos militares e da população. Luís Almagro, chefe da OEA na época, tinha decidido que houve fraude nas eleições, e aceitou o governo interino de Áñez. Mas após Luis Arce, capacho de Morales ganhar novas eleições, a vingança do ditador boliviano estava traçada e não se fez esperar. Almagro abandonou Áñez, e os militares bolivianos permaneceram em silêncio – sendo também alguns deles expurgados. Os militares em nenhum momento ocuparam espaços de poder, eles apenas fizeram avisos – o que foi o suficiente para Evo Morales fugir do país em 2019.

A ex-presidente interina era a segunda na linha de sucessão de Morales, e pela sua covardia, ela foi obrigada a tomar o seu lugar como presidente do Senado boliviano na época. O fato dela ser opositora ao regime Morales tem sido usado como desculpa para persegui-la. Morales não tem conseguido o que quer, porque os bolivianos elegeram vários alcades pela Bolívia, o que dificulta suas tramas totalitárias. A imprensa emplaca a narrativa do regime, e tenta fazer uma dicotomia de como foi um golpe, ao mesmo tempo em que esclarece a ilegalidade dos atos de Morales que antecedem sua renúncia, só que de maneira simplória. O fato de ter tentado emendar a constituição para se perpetuar no poder, depois ter perdido o referendo, mas mesmo assim via sistema judicial emplacado seu direito a reeleição indefinida, já deveria ser motivo o suficiente para considerá-lo e a seu partido organizações criminosas. 

Almagro permitiu que o partido MAS (de Evo Morales) participasse das eleições, quando na realidade deveria ter impugnado a chapa Arce, e tornado o partido ilegal pela sua contínua violação da constituição e das leis durante seu tempo no poder. O resultado foi que Arce venceu, e em seguida começou a perseguir seus opositores. Tudo bem debaixo do nariz de Almagro, que prefere beber champanhe na Califórnia, na Cúpula das Américas, do que fazer o seu trabalho. A Bolívia é exportadora de cocaína, e a província de Chapare é de onde boa parte da cocaína que abastece os mercados chileno e brasileiro saí. Evo Morales tornou a Bolívia um estado plurinacional, para que regiões como Chapare pudessem ser protegidas contra os agentes da lei, e o narcotráfico pudesse florescer. O mesmo “plurinacionalismo” está sendo implementado no Chile, um país que outrora era um lugar de transito para a droga, mas agora tornou-se um produtor e consumidor assíduo. Enquanto isso, Almagro perde seu tempo fazendo uma diplomacia narcisista. Áñez  tem 54 anos, e é cristã e avó. Morales é um narcotraficante, um ditador, e um câncer ambulante, além de traidor que vende o país para China. Que Deus abençoe a Bolívia. 

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