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| Patrisse Cullors |
LDD, 19/05/2022
Patrisse Cullors pagou ao ex-marido US$ 970.000 por "serviços criativos", ao irmão US$ 840.000 por serviço de "segurança" e sua melhor amiga US$ 2,1 milhões por "serviços operacionais".
As lideranças do grupo Black Lives Matter caíram em desgraça. Depois que foi revelado que eles usaram o dinheiro da doação para comprar uma mega-mansão na Califórnia, a fundadora Patrisse Cullors foi processada por desviar fundos para pagar seus parentes .
O grupo de “ativistas” que nos últimos anos se tornou o braço armado do Partido Democrata para convocar protestos violentos e definir uma agenda esquerdista, é tido como uma fundação que arrecadou milhões de dólares desde 2017.
De acordo com declarações fiscais obtidas pela Associated Press (AP), Cullors desviou fundos de doação de contrato para seu ex-marido, irmão, amigos e até ela mesma através de prestação de serviços falsos .
Por exemplo, ele pagou à Trap Heals LLC, uma empresa cujo diretor e único funcionário é Damon Turner, ex-marido de Cullors e pai de seu filho, em 2020, cerca de US$ 970.000 por “serviços criativos e para ajudar a produzir eventos ao vivo”.
Estabelecida como uma fundação que lida com dinheiro que foi doado por outras pessoas para fins muito específicos, Cullors deveria ter feito uma licitação para adjudicar esses contratos, que deveria ser analisados por um conselho de ética. Nada disso foi feito.
Ela também pagou a seu irmão, Paul Cullors, US$ 840.000 para trabalhar como segurança para a Fundação. Um trabalho que ele nunca fez, pois naquele ano todo o país estava em quarentena devido à pandemia.
Para justificar esse dinheiro, o irmão da fundadora do Black Lives Matter fundou a empresa Cullors Protection LLC. Mais uma vez, o diretor e único funcionário é o próprio Paul Cullors, que tem zero experiência na área e trabalha como "artista de rua" .
Patrice Cullors, que renunciou à liderança da fundação Black Lives Matter desde que o escândalo estourou, tentou justificar a contratação de seu irmão dizendo que a segurança da fundação não pode ser confiada à polícia porque são “racistas” .
Mas não apenas os membros imediatos da família se beneficiaram dos US$ 66 milhões do Black Lives Matter arrecadados em doações em 2020. A amiga de Patrice, Shalomyah Bowers, que também atuou como secretária do conselho da fundação, recebeu um contrato de US$ 1,1 milhão para fornecer à organização "suporte operacional," incluindo "pessoal, angariação de fundos e serviços de logística ."
Até a própria Patrice Cullors foi beneficiária do desvio de fundos. Ela se contratou por "taxas de consultoria" para a fundação, avaliada em US$ 120.000 . Sim, ela se aconselhou e recebeu uma fortuna por isso.
Além disso, ela auto-reembolsou US$ 73.000 em despesas de viagem, embora as únicas viagens registradas sejam alguns uber e um voo de avião particular para Nova York no início de 2021, justificados na categoria de “ viagens relacionadas à fundação ”.
Todos esses dados vêm de uma revisão das declarações fiscais do ano fiscal de 2020, que foi a primeira contabilidade (tornada) pública das finanças da fundação Black Lives Matter desde sua constituição em 2017.
Como uma organização sem fins lucrativos incipiente, estava sob o patrocínio fiscal de uma instituição de caridade e não era obrigada a divulgar publicamente suas finanças. Mas em 2020 tornou-se uma organização independente, incorporada na categoria 501(c)(3), e teve que começar a apresentar suas declarações fiscais.
Então essa prática pode estar acontecendo desde pelo menos 2017. Até o final deste ano, poderemos olhar as declarações fiscais de 2021, e ver se foi um desvio ocasional de recursos, ou se é uma prática que o líderes do movimento de supremacia negra normalmente fazem.
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