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22 de mai. de 2022

Colômbia – candidato presidencial globalista, Fico Gutierrez, promete investir no setor agrícola do país

Fico Gutierrez a esquerda, Iván Duque no Centro e C. Schwab à direita



O candidato às presidenciais colombianas, Fico Gutiérrez, está em campanha atualmente para tentar aplacar a vitória acachapante do comunista Gustavo Petro, ex-membro do grupo terrorista M19, e candidato do Foro de São Paulo. Como todo candidato de centro, parido pelas ramificações do Partido Liberal Colombiano, que é um partido social-democrata, Gutierrez recebeu o selo midiático de aprovação do ex-presidente Álvaro Uribe. Por conta disso, o candidato de centro tenta toda vez que está diante das câmeras se distanciar do ex-presidente, por conta da forte polarização criada sobre sua imagem na mídia, de que ele é quem escolhe os candidatos da “direita”. 

Contudo, essa alegação não está totalmente errada, tendo em vista os últimos presidentes da Colômbia: Juan Manuel Santos e Iván Duque. Os dois têm origem no partido de Uribe, e o ex-presidente fez questão de puxar votos para eles. Sem o apoio de Uribe a Santos, a Colômbia jamais teria um acordo com as FARC. Por meio de Duque, esses acordos foram ratificados e colocados em prática. Duque se candidatou prometendo revisar os acordos, mas no fim ele não só ratificou eles, como garantiu todo seu cumprimento. Santos sempre foi um membro proeminente dos grêmios globalistas, como o Diálogo Interamericano, que reúne “liberais” sociais-democratas de toda a região. Os mais notórios e que conhecemos são o ex-presidente FHC e Marina Silva. Santos teve apoio direto da Casa Branca nos acordos com as FARC; Barack Obama pessoalmente doou milhões para a empreitada

Santos também recebia apoio de George Soros, que tem um imenso interesse na Colômbia por conta de seu mercado de cocaína, o qual Soros almeja controlar. Após ter deixado a presidência, Santos foi trabalhar no escritório do Internacional Crisis Group, que é uma ONG criada por George Soros e presidida pelo ex-conselheiro de segurança externa da era Obama, Robert Malley. ONGs de Soros atuam na Colômbia desde os tempos de Álvaro Uribe, e tiveram um papel preponderante na polarização política, através da criação de revistas digitais enviesadas e agências de "checagem de fatos." O próprio Iván Duque, presidente cessante, também é um admirador de George Soros, e implementou algumas de suas políticas. Infelizmente, na nossa mídia independente brasileira, não há quem cubra esses assuntos, que alguns veículos colombianos revisitam. O resultado é que as pessoas ficam com a mesma narrativa da mídia de massa, só que com uma leve modificação 




Gutierrez, que é o candidato mais cotado na direita e no centro, já declarou que é a favor da Agenda 2030 quando ainda era prefeito de Medelim (2018), e mais recentemente defendeu abertamente a Agenda LGBT (de gênero, etc.). Mesmo assim, até alguns veículos de mídia colombianos estão vendendo ele como o único candidato capaz de parar Petro, quando, na verdade, seus posicionamentos estão gerando ainda mais polarização. Uma de suas propostas – que coincidentemente está dentro do projeto da Agenda 2030 – é o investimento no setor agrário da Colômbia. Na Agenda 2030, eles dão foco na questão, mas não propõem soluções.  

É de costume das Nações Unidas falar sobre temas que devem receber atenção, mas nunca discutir sua visão de como abordá-los especificamente. Fazem isso, para que outros órgãos que buscam inovações possam sugerir soluções. Por exemplo: o Fórum Econômico Mundial sugere comida sintética, e está reunindo várias startups para elaborar meios de produzir em massa, e colocar no mercado os produtos usando essa tecnologia. O tópico de problemas a resolver foi dado pela ONU, mas os projetos (propostas) para resolvê-los vêm de fora, de parceiros interessados.  

As propostas que Gutierrez deu para a agricultura são muito rasas, para não revelar a agenda por trás delas, que são muito mais do que créditos para agricultores, melhorias na infraestrutura, etc. Elas parecem tudo o que um liberal clássico esperaria de um candidato: sem intromissão, apenas uma contribuição fiscal sem envolvimento direto, e melhorias externas de competência do estado. Mas elas escondem muito mais do que se pode ver. E pelo fato dele não declarar abertamente em quem se espelha para implementar seus projetos, é que muitas pessoas compram. O fato de dois ex-presidentes (já atribuindo o título a Duque) terem ligações com figuras e grupos globalistas já é um forte indicativo de que Gutierrez seguirá um programa pronto do Fórum Econômico Mundial, caso vença as eleições no desespero. Mas os índices não são bons para ele, e o comunista Gustavo Petro deverá ser o vencedor. 

E Gustavo Petro…? Bem, ele não é novidade: suas propostas são as mesmas que do restante dos esquerdistas latino-americanos. Com a diferença de que, com ele, as FARC ganharão um governo de fato, com quem poderão fazer coalizão para governar a Colômbia. Mas todo esse momento trágico na Colômbia foi conseguido com a incessante ajuda de Álvaro Uribe e seus afiliados, Iván Duque e Juan Manuel Santos. Fico Gutiérrez é apenas um plano “B”, em caso dos colombianos resolverem votar, pensando que podem mudar o futuro caótico do país. O "setor agrícola" que interessa aos globalistas internacionais e colombianos é o da coca e da maconha, e nada, além disso.  Mesmo fora do poder, Álvaro Uribe continua desgraçando a Colômbia. Ele me lembra o Barack Obama, ou o Lula.. 



 

'Fico' se reúne com camponeses em Córdoba e explica sua proposta agrária



EH, 21/05/2022 



Um dos aspectos da iniciativa promete perdoar os empréstimos aos camponeses com o Banco Agrario.

Em 20 de maio, o candidato presidencial Fico Gutiérrez se reuniu com a comunidade camponesa de El Loro, no município de Cereté, Córdoba.

Na ocasião, o representante da coalizão Equipo por Colombia apresentou sua proposta de revolução rural, denominada "Agrosocial, por uma Colômbia sem fome e um campo lucrativo".

A iniciativa, entre seus aspectos mais importantes, promove juros zero para  créditos  junto ao Banco Agrário, a fim de aliviar a carga financeira dos agricultores afligidos por problemas com suas lavouras. 


Além disso, o candidato à Casa de Nariño prometeu que "a cada ano Fico investirá 9 bilhões de pesos de recursos públicos em mais estradas rurais, distritos de irrigação e produção nacional de insumos e fertilizantes".

Por sua vez, Gutiérrez expressou prioridade para a  construção e melhoria  de estradas para o interior, que terá um investimento de 3 bilhões por ano, ou seja, dois bilhões a mais do que os atualmente dedicados a essa área.

Por fim, a estratégia propõe um  fortalecimento na produção  de insumos e fertilizantes, que também será um compromisso urgente, já que a Colômbia atualmente depende de produtos importados que se tornaram mais caros devido à escassez e à guerra entre Rússia e Ucrânia.

Essas quatro partes estabeleceriam a proposta formal do candidato relacionada ao  campo colombiano.


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Fonte: El Heraldo

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