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7 de mar. de 2022

Guerra russo-ucraniana - Resumo: Moldávia, Geórgia e Ucrânia bem-vindos a UE, e fim da dependência do gás russo

Imagem arquivo E.I.R




Euronews, 07/03/2022 



Bruxelas abre a porta a Ucrânia, Geórgia e Moldávia 


Bruxelas abre portas à Ucrânia, mas também a Geórgia e Moldávia. A Presidência francesa do Conselho da União Europeia anunciou a existência de um acordo entre os representantes permanentes dos Estados-membros para convidar a Comissão Europeia a apresentar um parecer sobre os três pedidos de adesão.

O órgão executivo dos 27 irá agora avaliar os três países para perceber se cumprem os critérios de adesão, nomeadamente o respeito pelos valores fundamentais da União, a existência de instituições estáveis que garantam democracia e uma economia de mercado.


Caso haja luz verde de Bruxelas, está dado o primeiro passo num caminho que normalmente demora vários anos e que requer a aprovação unânime dos restantes países da União Europeia.

Turquia, Sérvia, Montenegro, Albânia e Macedónia do Norte são os cinco países que já obtiveram estatuto de candidatos mas que ainda continuam à espera para poder entrar na família europeia.



Bruxelas quer cortar dependência de gás russo: Itália já toma medidas 


Para Bruxelas, chegou a hora de passar das palavras aos atos e de cortar com a ligação umbilical ao gás russo. A Comissão Europeia apresenta, esta terça-feira, planos para reduzir em 80% a dependência dos combustíveis fósseis oriundos do país (gás, petróleo e carvão) antes de 2030.

A revisão da estratégia energética da União Europeia surge numa altura em que a ofensiva russa avança na Ucrânia e em que o bloco comunitário se parece afundar, cada vez mais, num beco sem saída neste campo.


Na prática, enquanto impõem sanções pesadas contra a Rússia, os países europeus continuam a comprar gás do país, uma preciosa fonte de rendimento para Moscou poder financiar a guerra.

Para fazer face a este problema, as propostas da Comissão Europeia passam por encontrar outros fornecedores globais de confiança - diversificando fontes de abastecimento - mas também por acelerar a transição "verde", os investimentos para antecipar a passagem para as energias limpas e por promover a eficiência energética, em linha com as metas já estabelecidas pelo Pacto Ecológico Europeu.

Por outro lado, o executivo comunitário deverá também recomendar aos Estados-membros para iniciarem um processo de armazenamento de níveis obrigatórios de gás, para dar resposta às necessidades do próximo inverno e compensarem fragilidades entre si.

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Fonte:https://pt.euronews.com/my-europe/tag/crise-da-energia-na-europa

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