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5 de fev. de 2022

Espanha: Liberais espanhóis votam a favor da reforma trabalhista do Partido Socialista Espanhol

Pedro Sánchez a esquerda e Pablo Casado a direita




Panampost, 05/02/2022 



Por Ramiro Grau Morancho 



Dado o que aconteceu, que é de domínio público, vejo apenas três interpretações possíveis

Ou os líderes do PP foram traídos, mais uma vez, ou seu próprio partido - mais um partido - votou a favor da reforma trabalhista que prejudicará, em primeiro lugar, os próprios trabalhadores, os candidatos a vagas de emprego, os desempregados de longa duração, etc., embora seja verdade que com um único voto eles podem ficar bem com o seu eleitorado e continuar a enganá-lo por várias décadas.

Dado o ocorrido, que é de domínio público, vejo apenas três interpretações possíveis:


1- Que o atual PP, isto é, (de) Casado (líder do partido), concordou, por debaixo da mesa (secretamente), em aprová-la, para o qual encarregou um deputado leal, um daqueles que se mandar pular de uma ponte, ele pula.

Estamos falando de 12.000 milhões de euros que a União Europeia vai liberar e, claro, haverá para todos, e quando digo isso, estou me referindo ao político casto, não a nós, a plebe, que certamente não terá nada, ou quase nada.

Claro que, com este não-líder, o PP ficará na oposição até o dia do acerto de contas...

2- Que o deputado foi comprado, e eu não ficaria nada surpreso.

Em primeiro lugar, seria necessário saber por que ele não cumpriu seu dever, indo ao Congresso, em uma sessão plenária de tamanha importância...

Preferiu se divertir em algum hotel de luxo, daqueles que nós contribuintes pagamos, com um amigo de plantão, ou simplesmente ir ao cinema, fazer compras, tirar uma soneca, etc.?

Tendo em conta que trabalham apenas vários meses por ano, e normalmente durante a jornada de trabalho de terça a quinta-feira, ou seja, três dias por semana, não faria mal se cumprissem o seu papel de culovotantes (votar sentado), cargo pelo qual recebem, pelo menos:

  • 000 euros por mês de aluguel, sendo que aos dois (ao líder do PP e o deputado em questão) são pago extras correspondentes.
  • 000 euros por mês para os hotéis, limpos de pó e palha, ou seja, sem retenções, nem tendo de os declarar para IRS, uma vez que são considerados despesas simbólicas.
  • (Embora tenham um apartamento em Madrid, e há quem tenha até oito imóveis na capital).
  • Cartão de crédito para pagar táxis, e passagem oficial para voos e viagens, e na categoria preferencial, para a qual ainda há divisões de classes especiais, em companhias aéreas, Ave, etc., claro que totalmente grátis, ou quase, já que o Estado paga.

E ainda por cima tem a coragem de não ir votar, numa votação significativa...

3- Que foi uma falha de computador, obviamente intencional, organizada pelo PSOE.

Para graves doenças,  remédios amargos...

Afinal, vivemos em uma ditadura totalitária e bolivariana, mas as pessoas ainda não sabem disso.

E quando perceberem, será tarde demais.

Claro que se esse deputado não for expulso do PP, ipso facto, ou obrigado a renunciar ao seu mandato, acho que podemos temer, com convicção, o pior, ou seja, a cumplicidade do PP com o PSOE.

E até agora, que eu saiba, apenas o VOX anunciou que vai recorrer ao Tribunal Constitucional...

Roma não paga traidores, mas na Espanha de hoje os traidores, devidamente subornados e enriquecidos, são os que vivem melhor...

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Fonte:https://panampost.com/ramiro-grau-morancho/2022/02/05/el-pp-reforma-laboral-psoe/

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