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7 de fev. de 2022

Argentina: após surto de mortes por cocaína envenenada deputada peronista propõe legalização das drogas.

Carolina Gaillard, deputada peronista do El Frente de Todos



Após um surto de mortes e hospitalizações por consumo de cocaína envenenada, uma deputada peronista, da base do governo Kirchner, convenientemente propôs a legalização de todas as drogas por meio de um projeto de lei. Um problema “surge do nada”, e logo uma solução aparece. Essa é mais uma etapa da Argentina na direção da agenda Globalista em Buenos Aires.

Em um artigo recente, eu comentei sobre o caso de Buenos Aires, onde um grupo de usuários de drogas consumiu cocaína adulterada que havia sido misturada com fentanil, e que acabou causando a hospitalização e morte de pelo menos 27 pessoas, e que o caso acabaria sendo sabiamente coordenado com o intuito de promover a legalização das drogas no país. Não demorou muito para minhas previsões se cumprirem. Exatamente hoje uma deputada da base do governo, a kirchenista Carolina Gaillard, propôs a iniciativa ao parlamento do país. 


A deputada kirchnerista Carolina Gaillard e outros nove signatários da Frente para Todos apresentaram uma lei para descriminalizar o consumo pessoal de todas as drogas.

“A atual abordagem do modelo proibitivo abstencionista, que criminaliza os usuários pelo consumo e posse de drogas para uso pessoal, dificulta a efetividade das políticas de saúde”, denunciou Gaillard, que apresentou o projeto com a assinatura de nove de seus pares.

Gaillard havia escrito o projeto, mas não o havia apresentado, pois esperava “o momento certo” para fazê-lo, demonstrando o uso político que o Governo quer dar à tragédia que ocorreu com a venda de drogas no Portão 8.

Fonte: LDD.

Em seu perfil no Twitter ela parece muito engajada na legalização das drogas, bem como esteve na legalização do aborto, e também no ativismo LGBT. A Argentina, que passou por mudanças políticas recentes está em um estágio avançado no cumprimento da agenda globalista, pois além do aborto, a ideologia de gênero parece ser um tópico comum, tanto entre os liberais, quanto os comunistas peronistas. 

Maurício Macri internalizou isso em seu partido, quando ainda era presidente, ao propor por diversas vezes as pautas de gênero e aborto. Macri é membro fundador do Juntos por El Cambio, atualmente a maior coalizão liberal dentro do cenário político argentino. Essa coalizão é um acúmulo de confusão política entre a direita argentina, pois embora tenha em sua maioria liberais, ela teve de abranger ao passar dos anos conservadores, pois outros membros fundadores se encontravam desse lado do espectro político. Por exemplo, Elisa Carrio, que se diz conservadora e cristã heterodoxa, mas se absteve em votar contra em algumas questões polêmicas; a ex-deputada agora vive de coordenar grupos políticos, mas fora do centro do poder. 

O atual prefeito de Buenos Aires, Horácio Larreta, é um ex-funcionário do presidente Macri, e sua gestão da capital é temerária. Porém, o prefeito preferiu jogar a batata quente para o presidente em exercício, Alberto Fernández, o instando a propor alguma solução. Com a proposta da deputada da base do governo, eu não ficaria surpreso que conseguissem o aval do presidente para propor o projeto e colocá-lo em pauta, e assim como aconteceu durante a votação pelo aborto em 2018, os partidários de Macri, e os novos liberais no Congresso cederiam. As últimas eleições argentinas foram uma benção, mas também uma maldição, pois ao propor essa ideia, os peronistas acabam colocando os liberais ortodoxos contra a parede, pois assim como a esquerda, eles defendem que a solução para as mortes por overdoses e o crime do narcotráfico se resolvem legalizando as drogas. Ao fazer isso, os liberais praticamente consolidariam o resto da agenda globalista na Argentina, e o país seria o primeiro da região a implementar toda a agenda globalista.

Macri e seu partido já deram o norte, mas são os liberais fracos recém-eleitos que podem pôr o último prego no caixão. E este cenário não é difícil de se realizar. George Soros provavelmente está por trás de vários grupos de ativismo e blocos políticos na Argentina, tal como tem estado na Colômbia. Ele não só investe em figuras políticas influentes, como também tem negócios nestes países, com os quais ele se beneficia financeiramente para manter toda sua rede de agentes. Se conseguir colocar um homem seu na Colômbia, seja ele do chavismo, ou da centro-direita, o continente sofrerá muito com as mudanças ruins por vir, principalmente concernente as drogas, que é um tópico muito esperado entre os narcotraficantes no poder (FARC), e os narcotraficantes financeiros como Soros e suas startups de maconha. Espero que os conservadores estejam prontos para pressionar os liberais para que não votem por isso na Argentina, caso contrário, a balança política vai pender muito mais para a esquerda, pois os conservadores estarão desolados. 

Fernandez cumpriu a função que Macri não conseguiu quando era presidente: legalizar o aborto para a elite globalista. O FMI investiu na Argentina em 2018, e Macri tentou retribuir, mas os conservadores não permitiram tal traição. Fernandez completou a obra, e em troca recebeu a proposta de renegociação da dívida. Agora os deputados peronistas dão mais um passo, e mostram a disposição do país empobrecido em se comprometer ainda mais com a agenda. Se a Argentina perder mais uma pauta, sua destruição estará completa.

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