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24 de jan. de 2022

A Noruega dá boas-vindas ao grupo terrorista islâmico Talibã




Euronews, 23/01/2022



Uma delegação afegã chegou a Oslo para participar nas primeiras conversações oficiais dos Talibãs com o Ocidente em solo europeu desde que tomaram o poder no Afeganistão. Vão estar na Noruega durante 3 dias para discutir direitos humanos e ajuda humanitária à medida que a pobreza se aprofunda no país.

A situação deteriorou-se consideravelmente desde que os Talibãs assumiram o controlo do Afeganistão em agosto. A ajuda internacional foi interrompida e os Estados Unidos congelaram 9,5 mil milhões de dólares em ativos do banco central afegão mantidos no estrangeiro. O desemprego disparou e os funcionários públicos não recebem o salário há meses.



Segundo a ONU, a fome agora ameaça 23 milhões de afegãos, ou 55% da população, que precisam de doações com urgência. Estas conversações com os Talibã em Oslo, sem darem legitimidade ao regime, pretendem ajudar a gerir a crise humanitária no Afeganistão.


Nota do editor: A Noruega é um país secularizado que aderiu aos valores progressistas do final da década de 60, e tornou-se um grande expoente na Escandinávia da ideia do Multiculturalismo como uma ferramenta emancipadora, e fonte de benefícios socioculturais para a humanidade. Os líderes do país acreditam firmemente que todas as culturas têm equivalência moral, e que os valores ocidentais são compatíveis. Na União Europeia, os políticos vivem pregando os valores das democracias ocidentais, mas na verdade, estão pregando valores progressistas, de uma Europa pós-cristã, que são a causa dos principais males sociais no presente século. A visão de que todas as culturas são iguais é devido a ideologia Globalista de uma aldeia global, e de que a atual conjuntura cultural pós-cristã é o ápice do avanço civilizacional. A Europa do pós-guerra foi unida em um valor comum de comunidade, (regional) no qual o principal lema era a dissolução das soberanias nacionais em favor de uma cultura comum europeia, como forma de inibir as guerras por motivos individuais. As revoluções culturais moldaram o imaginário do público, e as instituições e a cultura de massa estavam voltados para direcionar o público para esses valores. Política comum, justiça comum, valores comuns; tudo em comum. Hoje vemos o resultado disso através de líderes como Emmanuel Macrón, que pregam patriotismo é diferente de nacionalismo, e que um verdadeiro patriota não defende sua nação, mas o grêmio de nações e seus valores em comum. Os valores adotados pela Comunidade Europeia são autodestrutivos, pois visa um programa de dissolução da identidade nacional a todo custo, inclusive através de experiências multiculturais de reposição demográfica, que são as principais causas de atentados terroristas islâmicos em solo europeu.

Como bem disse o autor Robert F. Beaudine: “O multiculturalismo requer uma nova definição de ‘bem comum’, uma definição para uma sociedade secularizada em que os direitos são concedidos pelos governos.”. E ele acrescenta: “Eles redefiniram o bem comum como políticas governamentais que beneficiam a todos, ao mesmo tempo que equilibram o interesse pessoal com as necessidades de toda a sociedade.”. Com a atual cultura voltada a divisão de classes, com a política de identidade, as pessoas são ensinadas e incentivadas a buscar seus direitos coletivos identificando-se com grupos específicos de pressão que encontram ressonância na Cultura pop, nos grupos de ativismo (fundações e ONGs), e até instituições religiosas e de ensino. A Noruega gasta milhões com imigrantes muçulmanos, ao ponto que seu famoso programa de assistencialismo não alcança mais os noruegueses étnicos. Eles sempre se colocam como intermediários em negociações entre governos e grupos terroristas, pois sua visão de Cultura de Aldeia Global lhes permite isso. O país escandinavo capturou bem a obsessão dos burocratas europeus de dissolução das identidades nacionais. Se não existem países, mas sim uma Europa das Nações, então não há problema em agregar culturas bárbaras como a Islâmica. Embora esse seja o cerne da ideia de Multiculturalismo apresentada para o público, a realidade mostra que além de não haver uma integração – o chamado “enriquecimento cultural” – os “novos europeus” entram em conflito com seus benfeitores, pois a sua cultura é completamente antagônica aos valores islâmicos. O resultado óbvio dessa empreitada se traduz na forma de terrorismo e disrupção social, onde cidadãos estrangeiros não se adaptam, mas forçam os nativos a se adaptarem com sua cultura bárbara, e suas exigências cada vez maiores de concessões. 

Tudo isso não é feito ingenuamente como se o interesse real fosse uma integração verdadeira, e um “enriquecimento cultural”. Estas disrupções não são efeitos colaterais, elas são feitas propositalmente para gerar ansiedade em uma população cada vez mais obcecada por sinalização de virtude, e medo do ostracismo social ao não se posicionarem a favor da continuidade destas políticas; mesmo que estejam colocando sua vida em risco. Por isso vez após vez os meios de comunicação propagam que o Islã não é violento, e que os extremistas deturpam a religião, mesmo que os europeus não façam ideia do que o Islã ensina. O que eles aprendem sobre o Islã vem através de um filtro dos facilitadores e agentes de influência pagos pelos governos. Um Islã socialmente adaptável é vendido as massas, enquanto a imprensa faz o papel de acalmar os ânimos e apontar os motivos reais do infortúnio dos europeus massacrados. O desconstrucionismo da identidade cultural europeia começou com o Secularismo, adotado nas academias, e pelos formadores de opinião, e acabou chegando ao Multiculturalismo, como uma forma de expiação do europeu ao seu passado de individualismo e guerras. É por isso que os noruegueses promovem o Terrorismo Islâmico sem remorso, pois eles acreditam fielmente na sua crença de que o mundo é uma grande aldeia, e todas as culturas são moralmente válidas, e que com Talibã não seria diferente. Ledo engano. O Multiculturalismo e a imigração em massa não estão enriquecendo a Europa, mas causando disrupção social, crime, terrorismo e mais obtenção de controle por parte dos líderes europeus, cientes dos resultados de suas ações. Enquanto isso, o Talibã pode vir fazer falsas juras de melhorias para os cidadãos viajando em jato pago pelo governo norueguês com dinheiro do contribuinte

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Fonte:https://pt.euronews.com/2022/01/23/primeiras-conversacoes-oficiais-dos-talibas-com-o-ocidente

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