SIC, 22 de março de 2019
Organização da Cooperação Islâmica pede "medidas concretas, abrangentes e sistemáticas para remediar para este flagelo".
Os países muçulmanos pediram hoje à comunidade internacional que tome "medidas concretas" contra a islamofobia, após o massacre em duas mesquitas na Nova Zelândia, num comunicado divulgado após uma reunião em Istambul.
A Organização da Cooperação Islâmica (OCI) refere que o massacre em Christchurch foi uma das consequências "brutais, desumanas e horríveis" da islamofobia.
Mais cedo, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, tinha dito que o "ódio contra o Islão" deve ser combatido da mesma forma que o antissemitismo depois do Holocausto, referindo-se ao ataque terrorista da Nova Zelândia.
"Da mesma forma que se combateu o antissemitismo depois da catástrofe do Holocausto, a humanidade deve combater com a mesma determinação o ódio ao Islão", disse o chefe de Estado da Turquia durante a reunião da OCI.
A reunião da organização foi convocada na sequência dos ataques terroristas contra as duas mesquitas de Christchurch, na Nova Zelândia.
Presente na reunião, o chefe da diplomacia neozelandesa garantiu que os muçulmanos "vão estar em segurança" no país.
"É prioritário garantir que as comunidades muçulmanas se sintam em segurança" disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Nova Zelândia, Winston Peters, durante a reunião da Organização de Cooperação Islâmica.
A polícia da Nova Zelândia anunciou na quarta-feira que identificou as 50 vítimas mortais do duplo ataque às mesquitas de Christchurch, na passada sexta-feira.
Brenton Tarrant, um australiano nacionalista branco de 28 anos reivindicou a responsabilidade pelos ataques às mesquitas Al Noor e Linwood, na terceira maior cidade da Nova Zelândia.
Além de divulgar um manifesto anti-imigrantes de 74 páginas, Tarrant transmitiu em direto na Internet o momento do ataque.
Artigos recomendados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário