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9 de nov. de 2018

Reino Unido: Irlanda – comitê irlandês põe fim a emenda ‘desagradável’ que exigia um enterro humano de bebês abortados

Ministro da Saúde da Irlanda



LifeSiteNews, 08 de novembro de 2018 






Irlanda, 08 de novembro de 2018 (LifeSiteNews) – No mais recente exemplo do novo regime abortista em que a Irlanda tem se transformado – de modo até mais radical do que os defensores da legalização deixaram transparecer – um comitê do legislativo irlandês rejeitou uma emenda na quarta-feira que teria exigido enterros para bebês mortos por meio do aborto. 

Um comitê misto de saúde na Orieachtas (legislatura) estava considerando uma emenda ao projeto de lei que regula o fim da gravidez, e que estabelecerá as novas leis de aborto do país após a revogação da oitava emenda em maio que protegia os bebês pré-natal. 

Os Tds pró-vida procuraram exigir que os bebês abortados fossem enterrados ou cremados em vez de serem tradados como lixo hospitalar, relatou o Journal. Eles argumentaram que a lei atual está carente de orientação para o pessoal médico quanto ao manejo de fetos mortos, o que aumenta o estresse das mães pós-abortivas. 


Em resposta, o ministro da Saúde Simon Harris condenou a proposta como “extraordinariamente desagradável”, invocando vítimas de estupro e alegando que os hospitais já entendiam como lidar com tais situações. “Eu não estou pedindo esse processo a ninguém, mas não há uma mulher no mundo que queira passar por isso”, afirmou Harris. 

Acho ofensivo como uma mulher que já esteve nessa situação”, acrescentou Kate O’Connel, que sofreu um aborto espontâneo no passado. “Eu não quero informar a ninguém o que eu fiz com os meus restos fetais”. 

Tds pró-vida também querem emendas para proibir a venda de restos fetais abortados, proibir a tomada de pílulas abortivas sem supervisão médica, e oferecer mulheres ultrassonografias 24 horas antes de seus abortos. 

Os legisladores pró-vida Mattie McGrath, Carol Nolan, Peter Fitzpatrick, Danny Healy-Rae e Michael Collins já se manifestaram contra Harris, criticando o ministro da Saúde por se recusar a se encontrar com eles para tratar de suas preocupações. 

Desde o início de todo o processo que nos trouxe até este ponto, o governo fez todo o possível para impedir o escrutínio adequado de sua proposta. Essa abordagem profundamente antidemocrática continua até os dias atuais”, disseram eles em um comunicado. “No fim das contas através de sua legislação, o governo continua trotando sobre a linha daquilo que o público disse no referendo e, e daquilo que os ministros estão realizando, como se fosse os desejos do público”. 

Nada poderia estar mais longe da verdade”, declararam. “O público votou pela remoção da oitava emenda da Constituição. Eles não votaram a favor do projeto de lei em sua forma atual”. 

O projeto de legalização do aborto permitiria abortos seletivos nas primeiras 12 semanas, abortos por “risco de vida, ou de dano grave à saúde da gestante” até a viabilidade (incluindo “saúde mental”), abortos em quaisquer circunstâncias em casos de “emergência” de “risco imediato” para a vida ou saúde da mulher, e aborto em qualquer ocasião nos casos em que os médicos diagnosticam uma “condição em que afeta o feto que provavelmente levará a sua morte, antes ou dentro de 28 dias do nascimento”. 

Durante e desde a batalha do referendo, os pró-vida alertaram que os defensores da revogação e ativistas que prometeram um projeto de aborto “moderado” era uma cortina de fumaça para projetos mais radicais. 

Eles dizem que esses medos têm sido justificados pelos comentários anteriores de Harris de que ele quer que os abortos “gratuitos” sejam financiados pelos contribuintes e “zonas de exclusão” para evitar protestos pró-vida em torno das instalações de aborto; e os pedidos de Leo Varadkar, Taoisech (Primeiro-Ministro), para forçar os médicos pró-vida a fazer referências ao aborto e hospitais católicos de financiamento público a cometerem abortos

A Irish Pro-Life Campaing [Campanha pró-vida Irlandesa] também divulgou a descoberta de uma pesquisa que revelou que 80% se opõem a forçar médicos e outros profissionais de saúde a cometer abortos,79% a oferecer imagens de ultrassom antes do aborto, 69% querem que os médicos deem cuidados salvando a vida a bebês que sobrevivem a abortos e 60% se opõem ao financiamento de aborto pelo contribuinte, e uma minoria estreita se opõe aos encaminhamentos obrigatórios ao aborto. 

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